Passivo Exigível (Dívidas a pagar de curto, médio e longo prazo), em 2007, por habitante
Município | Dívida por Habitante(em euros) | Ranking/Posição |
Alandroal | 1.895 | 18º Lugar (Municípios com maior passivo exigível, em 2007, por habitante) |
Redondo | 155 | 297º Lugar (Municípios com mAIOR passivo exigível, em 2007, por habitante) |
Fonte: Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2007 (Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas)
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Passivo Exigível (Dívidas a pagar de curto, médio e longo prazo), em 2007
Município | Dívida por Habitante | População Residente 2001 | Total da Dívida Exigível (1) |
Alandroal | 1.895€ | 6.585 | 12.478.575€ |
Redondo | 155€ | 7.036 | 1.090.580€ |
(1) Total da Dívida Exigível = Dívida por Habitante x População Residente 2001
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O estudo aqui em causa - Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - conta com o patrocínio do Tribunal de Contas, Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e Universidade do Minho. É realizado anualmente e o último reporta a 2007.
Os indicadores revelados por este estudo são profundamente preocupantes para o Alandroal por várias razões, principalmente porque o total da dívida a terceiros representa uma informação extremamente relevante para análise da situação financeira dos municípios a curto, médio e longo prazo.
Apresentamos o município de Redondo como termo de comparação, por ser nosso vizinho, logo, enquadrado na mesma realidade, e com características socioeconómicas semelhantes.
Entendendo-se o passivo exigível como as dividas a pagar é naturalmente expectável que os municípios portugueses mais endividados coincidissem com as cidades médias e grandes, designadamente Lisboa, Vila Nova de Gaia, Porto e até mesmo Évora. De tal forma que os 35 Municípios mais endividados representam 54% do total do endividamento dos 308 Municípios.
Portanto, mais se estranha que entre os maiores devedores relativos se encontre o Alandroal (18º), quando as realidades são totalmente diferentes.
Moralmente falando, não tem o mesmo significado uma dívida por habitante do Município de Alandroal de 1.895€ e por habitante da nossa Capital de 1.932€. Tanto mais, que a riqueza criada na capital do país não é comparável com a do Alandroal. Logo, com dívida relativa semelhante, cada um de nós tem o futuro muito mais hipotecado que um habitante de Lisboa.
Outras questões se colocam!
Se até certo ponto é expectável que um município se endivide para lançar as bases da construção do seu futuro, onde está aplicado o nosso dinheiro e o que podemos esperar de retorno nos próximos anos? Ou será que ele desapareceu sem deixar mais do que vagas lembranças dos dias de festa e abundância, orgulho pontual em equipamentos e arranjos que lavam a cara à pobreza e um amargo de boca por tudo estar cada vez mais na mesma?
Somos hoje um concelho do interior alentejano, desertificado e pobre, apenas com cada vez menos margem financeira para transformar as suas fraquezas em forças e as suas potencialidades em algo de real. Pesada herança, esta.
Por fim, recordemos que estes são números de 2007. Como serão os de 2009? Alguém arrisca uma previsão?
3 comentários:
Isto quer dizer: Se a má gestão continuar, nos proximos anos não veremos nada , mas nada de desenvolvimento no nosso concelho. Vamos andar muitos anos a pagar emprestimos, dividas a fornecedores, festas, corridas de toiros , etc. Porque obras so as do primeiro mandato. Ainda estamos a tempo de alterar o rumo ao nosso concelho.
Não, não arrisco, porque deve ser tão exageradamente astronómica, que até prefiro nem saber.
Não sei no que vai dar, mas boa coisa não é decerteza.
O que me parece é que ainda por aí vai aparecer um cesto azul e o zé povinho é que o irá pagar.
Quem sabe o que vai dentro, é quem mora no convento.
Mas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pois é quem deveria rebater estes números não o faz pK?Provavelmente porque andará preocupado em achincalha toda a gente aí por outros blogues não???Aqui têm dados concretos que nos dão indicaçôes de como estava o nosso Concelho á alguns anos atrás como estará agora??Fica a pergunta (Para quem em hora de trabalho comenta tanto noutros blogues)
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