terça-feira, 29 de março de 2011


Alandroal: Cordão Humano contra as alterações ao transporte de doentes não urgentes no próximo Sábado


A população do concelho de Alandroal vai organizar um Cordão Humano, no próximo sábado dia 2 de Abril, pelas 11:00 horas, entre a Praça da República e o Centro de Saúde de Alandroal, para manifestar o seu descontentamento em relação às alterações introduzidas no transporte de doentes não urgentes.

Esta foi a principal decisão que saiu da reunião extraordinária da Assembleia Municipal de Alandroal, que decorreu no Fórum Cultural de Alandroal no passado dia 25 de Março, e que teve como objectivo reunir as entidades com responsabilidade na saúde para discutir a questão das alterações ao transporte de doentes não urgentes, recentemente introduzidas pelo Ministério da Saúde.

A reunião contou com a presença dos deputados da Assembleia da República eleitos pelo círculo de Évora, João Oliveira (PCP) e Luis Capoulas (PSD), representante do Governo Civil de Évora, Renata Marques e ainda do Presidente da Câmara Municipal de Alandroal, João Grilo. Também os representantes dos Bombeiros Voluntários de Alandroal, dos taxistas e das IPSS’s do concelho fizeram questão de estar presentes para debater a situação. De notar as ausências dos representantes da Saúde, sendo que nem a Administração Regional de Saúde do Alentejo, o Centro de Saúde de Alandroal ou o Agrupamento dos Centros de Saúde do Alentejo Central I se fizeram representar. A bancada do Partido Socialista (PS) esteve representada apenas por um deputado e também os dois vereadores da câmara municipal eleitos por este partido não compareceram.

Às entidades presentes juntou-se cerca de uma centena de munícipes do concelho de Alandroal, que responderam ao convite para participar na sessão, expuseram os seus casos pessoais de negação do acesso à saúde, provocadas por esta alteração nos transportes, e lamentaram ainda que os responsáveis pela saúde no concelho não tenham comparecido na reunião para ouvi-los. Ao longo de mais de três horas as entidades presentes e os deputados municipais debateram a questão e expressaram os seus pontos de vista sobre as alterações aos transportes de doentes não urgentes. No final da reunião ficou claro que muitos munícipes do concelho de Alandroal estão a deixar de comparecer às consultas e aos tratamentos que lhes são prescritos por falta de transporte.

A realização de um Cordão Humano foi a forma de luta encontrada por todos os presentes para demonstrar o descontentamento em relação a esta questão. A Câmara Municipal de Alandroal lança o apelo a toda a população para que no próximo Sábado, dia 2 de Abril, saia de casa e participe nesta iniciativa. Todos juntos poderemos fazer a diferença. De referir ainda que vão estar disponíveis transportes para o Alandroal, nos locais habituais, a partir das 10:00 da manhã.


O MUDA apela a todos os seus apoiantes para participarem nesta manifestação em defesa do nosso direito à saúde!

domingo, 27 de março de 2011

SAÚDE EM DEBATE

Alandroal: Assembleia Municipal discutiu alterações aos transportes de doentes não urgentes

O Fórum Cultural de Alandroal recebeu, na passada sexta-feira dia 25, uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Alandroal, que teve o objectivo de discutir, entre todas as entidades envolvidas, as alterações aos transportes de doentes não urgentes, recentemente introduzidas pelo Mistério da Saúde.

Esta decisão surge na sequência da aprovação de uma Moção na reunião da Assembleia Municipal, no passado dia 25 de Fevereiro. Entre outras medidas, a referida Moção, que foi aprovada por unanimidade, prevê a realização de uma sessão de debate entre todas as entidades envolvidas neste processo.

Muitos foram os Alandroalenses que responderam ao convite e que encheram por completo o auditório do Fórum Cultural, às quais se juntaram os deputados da Assembleia da Republica eleitos pelo círculo de Évora, nomeadamente Dr. João Oliveira (PCP) e Dr. Luis Capoulas (PSD), bem como os representantes da Administração Regional de Saúde do Alentejo, do Agrupamento dos Centros de Saúde do Alentejo Central I, da Governadora Civil do distrito de Évora e do Centro de Saúde de Alandroal.

Fonte: Rádio Campanário - 27 de Março de 2011

Nota: Ao contrário do que a Rádio Campanário noticia, não estiveram presentes quaisquer representantes das entidades ligadas à saúde. Nem do Centro de Saúde de Alandroal, nem do Agrupamento de Centros de Saúde, nem da ARS Alentejo. O MUDA lamenta que nenhum dos responsáveis tenha mostrado disponibilidade para, no cumprimento dos seus deveres perante os cidadãos, ouvirem as preocupações dos mesmos.

Note-se ainda que esteve presente apenas um deputado municipal da bancada do PS. Foi notada ainda a ausência dos dois vereadores eleitos pelo PS no Alandroal.

sábado, 26 de março de 2011

ALANDROAL ADERIU!

81 municípios portugueses apagam as luzes pela preservação do planeta

26 de Março de 2011, 01:04

Na noite deste sábado entre as 20h30 e as 21h30, 81 municípios portugueses vão participar no apagão mundial com o objectivo de alertar para a preservação do Planeta e para o problema das alterações climáticas.

"Temos um recorde de adesões e estamos satisfeitos", salientou Ângela Morgado, da organização WWF, que, ainda assim, espera que nas últimas horas antes do "apagão" haja mais câmaras a aderir e que se atinja os 90 municípios.

Embora seja difícil fazer uma previsão, com um terço de municípios, a porta-voz da WWF em Portugal estima que entre um a dois milhões de pessoas desliguem as luzes no sábado em Portugal. O número poderá chegar às centenas de milhões em todo o mundo.

O objetivo da Hora do Planeta é levar as pessoas a desligarem as luzes, assinalando o seu compromisso com o planeta, partilharem histórias e ações que beneficiem a Terra, através da internet, e adotarem comportamentos diários sustentáveis, como explica a associação ambientalista promotora da iniciativa.

Quanto aos monumentos que se espera que fiquem às escuras na Hora do Planeta "são basicamente em Lisboa os mais emblemáticos", como o Mosteiro dos Jerónimos, Ponte 25 de Abril, Cristo Rei (Almada), Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos ou Castelo de S.Jorge.

As novidades este ano são "as duas estações [ferroviárias], de Santa Apolónia e do Rossio, o Teatro D. Maria II e o Aqueduto das Águas Livres", avançou Ângela Morgado, acrescentando alguns monumentos simbólicos fora da capital, como a Sé de Évora ou a Sé de Faro.

Cristo Redentor e Torre Eiffel às escuras

A nível internacional, 133 países aderiram à iniciativa, quatro mil cidades e centenas de ícones emblemáticos e paisagens, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o edifício mais alto do mundo no Dubai, o Palácio Real na Tailândia, a Torre Eiffel ou a Ópera de Sidney.

"Temos alguns líderes políticos que declaradamente apoiam a Hora do Planeta, como o secretário-geral da ONU, o primeiro-ministro britânico ou a primeira-ministra da Austrália", disse Ângela Morgado.

"Iniciativa vale pelo simbolismo mas a poupança de energia não é muita"

A Quercus não está envolvida directamente na iniciativa mas tem recebido alguns pedidos de informação de empresas sobre o energia que poderão poupar durante o apagão global.

"Honestamente, não é muita", afirma Francisco Ferreira da Quercus ao SAPO. "A iniciativa vale pelo simbolismo da poupança de eletricidade, nas questões das alterações climáticas, mas o fundamental é aquilo que nós conseguimos fazer no dia-a-dia", acrescenta.

Francisco Ferreira considera que em matéria de poupança de energia Portugal "não se tem portado muito bem". "Nem mesmo com a crise o consumo de energia tem parado de aumentar", refere.

A Hora do Planeta começou em Sidney, em 2007, quando 2 milhões de pessoas desligaram as luzes. Em 2010, a iniciativa teve a participação recorde de 128 países em todos os continentes, incluindo o apagar das luzes nos mais reconhecidos ícones turísticos de todo o mundo.

Saiba mais sobre a iniciativa

@SAPO com Lusa


quinta-feira, 24 de março de 2011

MUDA INFORMA

Vereadora da Câmara de Alandroal apresentou pedido de suspensão de mandato

A vereadora da Câmara Municipal de Alandroal, Fátima Ferreira, apresentou um pedido de suspensão do mandato, pelo período de três meses, por motivos de natureza pessoal. O pedido foi apresentado na reunião de câmara de 23 de Março, tem efeitos a partir do dia 24 do mesmo mês e mereceu provimento do plenário do órgão executivo.

Na mesma reunião, o Presidente da Câmara, João Grilo, informou que na sequência desta comunicação a vereadora será substituída pelo elemento imediatamente seguinte na lista com que o MUDA se apresentou às eleições autárquicas de 2009, o Sr. Joaquim José Cuco Galhardas. Esta substituição levará a uma reorganização dos pelouros da autarquia.

Recorde-se que depois de tomar posse como Chefe de Serviços num centro de saúde de Évora, no início de Janeiro último, a vereadora já se encontrava em regime de não permanência tendo a seu cargo apenas dois pelouros, Acção Social e Saúde, por acordo com o Presidente da Câmara, e por um período de 3 meses, que agora termina.