Foi num excelente ambiente de
camaradagem e entreajuda que o MUDA celebrou o seu 3º Aniversário no Jardim
Público de Terena, no passado dia 27 de Maio.
Todo o almoço-convívio foi
preparado por apoiantes do movimento numa demonstração de que se pode fazer
muito com poucos recursos desde que exista vontade.
No sua intervenção, em que
agradeceu a presença e a colaboração de todos, João Grilo fez um agradecimento
especial à equipa “100% dedicada” que tem a trabalhar consigo neste momento e
saudou o regresso ao trabalho do vereador Joaquim Galhardas depois da difícil
provação pessoal por que passou.
João Grilo, eleito Presidente de
Câmara pelo Movimento, fez ainda um balanço dos 3 anos de existência do Movimento
e do trabalho desenvolvido à frente dos destinos do município.
Com efeito, fez 3 anos que um grupo de pessoas de todos os quadrantes políticos,
cansadas de ver os partidos falhar sucessivamente na politica local
decidiram que o concelho merecia
outro rumo, outras vozes, outro respeito pelas pessoas.
Cinco meses depois de ter sido
criado o Movimento estava à frente de uma câmara endividada, desorganizada,
gastadora, sem credito e sem capacidade de resposta aos fornecedores e agentes
locais e num momento de crise nacional e internacional único na nossa história
recente e em que as pessoas ainda procuram mais a ajuda da autarquia.
A primeira coisa que mudámos – e não foi pequena – foi o rumo de
destruição do concelho que estava a ser traçado! Mais 4 anos de uma gestão
autista e megalómana, como parecia inevitável, não teriam deixado pedra sobre
pedra neste concelho.
Disseram que num cenário tão difícil
não durávamos nem um mês.
Depois era até ao Natal. Depois
era um ano. Até que finalmente desistiram e tiveram que admitir que temos a
capacidade necessária para liderar o concelho no momento mais difícil da sua
história desde que existe poder local democrático em Portugal.
Três anos depois da nossa criação
– e 2 anos e meio na câmara municipal – mostram que temos muito trabalho feito do qual nos podemos orgulhar. Arrumamos
a casa (embora esse seja um trabalho que nunca está acabado), diminuímos
despesa, melhorámos relação com fornecedores, com as associações, as comissões de festas, concluímos e
estamos a concluir obras, planeámos e agora estamos a executar novas obras.
Dizem uns quantos que “ainda não
fizemos nada”! Só alguém muito mal intencionado ou muito distraído pode fazer
uma afirmação destas.
Vejamos alguns exemplos do que já
foi criado neste mandato e está a
funcionar: Balcão Único do Munícipe (também em Santiago Maior a partir de
04 de Junho), Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos (alimentação e apoio nas rendas
e melhorias habitacionais), Mostra
Gastronómica do Peixe do Rio, Festival Terras do Endovélico, Alandroal ConVida
Especial Natal, Alandroal ConVida à Saúde, Cinema de Verão, Universidade
Sénior/Escola Popular (com quase 500 alunos), novo Regulamento de Apoio aos
Empresários e criação da ASSERAL (Associação Empresarial), novo Regulamento de
Apoios à Natalidade e à Fixação de
Jovens, oferta de manuais
escolares ao 1º Ciclo, Eco-loja e oficina móvel (através dos CLDS), ...Isto é não fazer nada ou é fazer muito?
E em desenvolvimento temos a revisão do PDM, a Agenda 21 Local, revisão
da Carta Arqueológica, a revisão da Carta Educativa, a Carta Desportiva. O
Cinema Digital 3D vai ser inaugurado no final de Junho. Está a ser criado um
Gabinete de Desenvolvimento Social para uma resposta ainda mais eficiente em
tempo de crise ao coordenar todas as respostas sociais da câmara e dos
parceiros sociais. Está a ser criada uma Linha Azul de Transporte Solidário
(com início ainda antes do Verão)que uma vez por semana fará transporte
gratuito de munícipes entre as aldeias e a sede de concelho. Está a ser criado
o Centro de Estudos do Endovélico e um Programa de Ocupação Temporária de
Jovens. Isto é não fazer nada ou é fazer
muito?
E nas obras, quantas já concluímos neste mandato, nossas ou que vinham
do mandato anterior cheias de
problemas e sem estarem pagas?
Praça de República e Rua João de
Deus (quase concluída mas sem um cêntimo pago no início do mandato), Estrada da
Rouca, Loteamento do Cochicho (zero pago), Loteamento das Caraças (em grande
parte por pagar), Reabilitação da Antiga Escola Primária do Alandroal, Campo de
Jogos da Aldeia da Venda, intervenções em caminhos rurais em todo o concelho, alargamento
da Rede de Iluminação Pública em todo o concelho, pavimentações e melhoria de
arruamentos em todo o concelho, eliminação de picagens e renovação de ramais de
água em todo o concelho, melhorias habitacionais no âmbito da acção social. Isto é não fazer nada ou é fazer muito?
E as obras que estão em
andamento neste momento: Complexo Desportivo do Alandroal (em obra há
vários meses e sem um cêntimo pago no início do mandato), Centro Escolar de
Santiago Maior (em obra há vários meses e sem um cêntimo pago no início do
mandato), Ligação ER373 centro da vila
e acesso à água em Juromenha, Polidesportivo e Balneários em Hortinhas, Envolvente
ao cemitério em Juromenha. Isto é não
fazer nada ou é fazer muito?
Quais são as obras que temos estado a planear e a projectar e que vão
ser lançadas nos próximos meses, à medida que forem obtidos os vistos prévios
do Tribunal de Contas ou os financiamentos comunitários:
Requalificação do Interior do
Castelo de Alandroal e Iluminação (início a 11 de Junho), Pólo Escolar de
Terena (início até Setembro), Creche de Santiago Maior (aguarda visto), Reformulação
de Rede de Águas e Saneamento em Santiago Maior (Casas Novas-Pias-Venda), Requalificação
da Capela da Boanova, Requalificação do Caminho Municipal 1109,
Rosário-Ferreira (aguarda financiamento), Construção da Igreja de Cabeça de
Carneiro, Casa Mortuária de Alandroal (Reabilitação da Capela de S. António), Recuperação
do Parque Infantil da Aldeia da Venda, Obras no Cemitério do Alandroal. Isto é não fazer nada ou é fazer muito?
E quais as obras em que temos estado a trabalhar para que venham a ser
uma realidade no mais curto espaço de tempo?
Conclusão da Biblioteca Municipal
do Alandroal, conclusão da EBI Diogo Lopes de Sequeira e Pavilhão
Gimnodesportivo de Alandroal, Posto Médico de Santiago Maior, Parque Verde do
Alandroal, Posto da GNR do Alandroal, Centro Interpretativo do Endovélico, Zona
Oficinal de Terena, Casa Mortuária de Terena, requalificação do Antigo Posto da
Guarda Fiscal de Montejuntos, reformulação de Rede de Águas e Saneamento em
Montejuntos e Ferreira de Capelins, reformulação de Rede de Águas e Saneamento
na Mina do Bugalho, Polidesportivo da Mina do Bugalho, Área de Acolhimento
Empresarial do Alandroal e outros projectos em que estamos a trabalhar distribuídos
por todo o concelho...Isto é não fazer
nada ou é fazer muito?
Tudo isto é fazer muito! E por causa do endividamento e da redução das
transferências, é fazer muito com muito pouco dinheiro disponível em relação ao
que se gastou no passado!
Na câmara também mudou e está a mudar muita coisa.
O MUDA tem procurado motivar os
trabalhadores do município para serem também eles parte da solução dos
problemas e para que se envolvam na tarefa de construção de um concelho melhor.
Mas havia muita coisa que não
estava bem. A verdade é que havia
descontrolo no cumprimento de horários, descontrolo nas horas extraordinárias,
descontrolo na movimentação de veículos, faziam-se petiscos no estaleiro na
hora de serviço e muitos outros problemas que são do conhecimento de todos. Tudo
isso mudou e está a mudar e é natural que alguns não fiquem contentes, por que se
está a mexer com hábitos, nalguns casos muito antigos.
Mas aqueles que querem trabalhar...e
são muitos, são hoje mais respeitados, mais valorizados e tem melhores
condições de trabalho.
Também é verdade que continua a
haver trabalhadores que não sabem separar as suas preferências politicas dos
seus deveres de funcionário público e que contribuem activamente para
dificultar as mudanças necessárias.
Todos sabemos, não vamos estar
com rodeios, há na câmara muita gente
que trabalha muito, muita gente que trabalha além do que lhe era exigido,
algumas vezes sem ter todas as condições necessárias ou a compensação merecida...
mas também há gente que não quer fazer absolutamente nada. Connosco haverá sempre respeito e valorização de todos os que se
dedicam e cada vez menos espaço para os outros!
João Grilo terminou a sua
intervenção com um apelo à confiança e à mobilização dos apoiantes do movimento
para enfrentar os desafios seguintes:
“Estão aqui hoje mais de 400 pessoas. Olhem bem uns para os outros, apreciem este momento e este dia, e
saiam daqui com a confiança que mais
ninguém neste concelho tem a dinâmica que o MUDA tem, tem as pessoas que o MUDA
tem, tem a juventude que o MUDA tem, tem a força que o MUDA tem. Mais
ninguém neste concelho tem condições para um projecto de desenvolvimento sério
e sólido como o MUDA está a mostrar, já todos tiveram essa oportunidade e não
só não a aproveitaram como o concelho ficou no estado em que está.
Passem essa confiança para os vossos familiares e amigos.
Mostrem orgulho em pertencer à
grande força política do concelho que não
quer voltar ao passado.
Mostrem orgulho por pertencer à
grande força política do concelho que está virada
para o futuro.
Mostrem orgulho por pertencer à
grande força política do concelho feita por
pessoas e para pessoas e onde mandam
os que aqui estão e onde não manda ninguém que esteja em Évora ou em Lisboa.
Está nas mãos de cada um de vocês
fazer crescer o Muda para podermos continuar todo este trabalho.
Este jardim e este concelho estão cheios de gente séria, honrada,
trabalhadora que só quer uma vida melhor para si e para os seus e que está
cansada de ser enganada por promessas de partidos e de políticos que só
procuram a sua promoção pessoal.
É para todos vocês e para todos
eles que trabalhamos todos os dias.
Muito obrigado por todo o apoio
que nos têm demonstrado e que estão aqui a mostrar hoje.
Não imaginam o importante que é para todos nós sairmos daqui com a
força que nos transmitem!
Viva o MUDA!
Viva o concelho do Alandroal!”