sexta-feira, 31 de julho de 2009

POLÍTICA DE MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS NESTE BLOGUE

Para todos os que pensam que em nome da liberdade de expressão se devem admitir neste blogue todo o tipo de comentários aqui fica o seguinte esclarecimento.
Não se pode confundir liberdade de expressão com o direito a dizer tudo, sobre toda a gente, de todas as maneiras. A liberdade de expressão de uns termina onde começa a colidir com os direitos de outros.
Se apostamos na transparência ao assinar tudo o que escrevemos, entendemos que podemos pedir aos nossos comentadores a mesma atitude.
A enorme quantidade de comentários injuriosos, difamatórios, e ofensivos - alguns disfarçados de inocentes questões ou até manifestações de apoio - que nos chegam obriga-nos a mais uma vez clarificar a nossa política de publicação de comentários:

1. Regra geral, são privilegiados comentários de pessoas devidamente identificadas no comentário ou perante o administrador do blogue.
2. Apenas serão publicados comentários anónimos que não contenham acusações, insinuações ou outro tipo de observações susceptíveis de ser entendidas como ofensivas por pessoas visadas.
3. Será dada resposta a todas as questões colocadas por pessoas devidamente identificadas no comentário ou perante o administrador do blogue. Todas as restantes serão ignoradas.

Muito obrigado a todos e continuem a comentar!

TEXTOS PARA A MUDANÇA 4 por Hélder Salgado

A festa.
Por todo o lado há festa.
Este é o meu cartaz, a preto e branco, modesto, sem touradas, sem fogo de artifício, frontal e transparente, mas tem música.
Pensei na do Vitorino, mas preferi a Chiquita, é a alegre e tem garra.
A festa para alguns é um bom negócio, um bom “lambedor”, é só algodão doce.
Ouçam, com a atenção, a música que escolhi, “Promessas, Promessas, Promessas”, acho-a adequada, para a letra, da festa do voto PS/2001, um “Centro de Conferências em Terena” e continuamos em festa, PS/2005, “Zona Oficinal em Terena”, “É mentira, É mentira, É mentira”. Cuidado, não me troquem a música. Grandes Opções do Plano 2008, continuamos com a Chiquita, “Promessa” renovada, “Zona oficinal em Terena”, para 2009 e “Esquecimento”, talvez para todo o sempre, do “Centro de Conferências”.
Este é o cartaz da minha Festa, nem enche uma folha de A4, dei-lhe um título “Coerência” um lugar, “A PÁGINA DE TERENA”. A festa há-de continuar, sem medos, sem negócios, mas com luta vertical. Vamos para a Festa, que já é tempo.
Hélder Salgado.
29-07-2009

quarta-feira, 29 de julho de 2009

HOMENAGEM A DUAS SOBREVIVENTES

Parque de Feiras e Exposições de Alandroal, 28.07.2009

CHAMADA DE ATENÇÃO

Face às dúvidas que temos e que devem ser comuns à maioria dos munícipes, quisemos saber um pouco mais sobre o concurso relativo ao “Arranjo Urbanístico da Zona Envolvente ao Castelo”, vulgo “obra da Praça”. Designadamente, prazo de execução, custo da obra, montante financiado, etc.
Fomos até à página da Câmara e em “Gabinete do Munícipe”, “Concursos” (http://www.cm-alandroal.pt/pt/conteudos/gabinete+do+municipe/concursos/) verificámos que o link relativo a este concurso não funciona. Por acaso até é mesmo o único que não está activo. Alertamos para este facto e solicitamos à Autarquia a rápida resolução do problema.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Disneyland Paris ou a Vida num Mundo de Fantasia


O país e o mundo atravessam uma crise profunda. O Alandroal, frágil na sua estrutura económica, sente de modo particular os efeitos dessa crise.
O desemprego aumenta – há famílias em que ambos os membros do casal estão desempregados. O emprego torna-se mais precário, o salário no final do mês não está garantido – há trabalhadores que esperam 3 ou 4 meses para receber parte dos seus ordenados. A procura de ajuda junto das instituições responsáveis pela acção social no concelho dispara.
Perante este cenário, que medidas toma a Autarquia através do seu Gabinete de Acção Social? A resposta é óbvia: organiza-se uma viagem à Disneyland Paris, com voos a partir de Lisboa, para todos os munícipes interessados.
Anunciavam-se “3 dias de entrada” mas com viagem de ida na tarde do primeiro dia e viagem de regresso na manhã do terceiro dia, tudo se resume a uma entrada no segundo dia. Incluídos, apenas os pequenos-almoços, as restantes refeições são despesa extra.
Inicialmente prevista apenas para “não pensionistas” e residentes no concelho, rapidamente se alargou a malha a todos os munícipes quando no final do prazo previsto para as inscrições (também ele alargado até ao dia da primeira viagem) as mesmas estavam muito aquém do esperado.
“O Município de Alandroal (todos nós!) suporta 50%”. Admitindo que se chegava às 300 inscrições, isto significa que o Município estava disposto a gastar nesta aventura entre 60.000 e 90.000 euros!
Significa também que para uma família de 4 pessoas, 2 adultos e duas crianças, seria necessário dispor de cerca de 800 euros (mais despesas com alimentação e outras) para poder participar nesta viagem.
Quantas famílias do nosso concelho o podem fazer? Os dinheiros públicos estão a ser gastos numa medida que se traduz numa profunda injustiça social. É uma medida de acção social que discrimina à partida os munícipes que podem participar pelo seu poder de compra. Quem não tem nada nem pode sonhar com a viagem! Quem tem alguns recursos já pode começar a fazer contas. As crianças de famílias mais desfavorecidas tiveram acesso a esta viagem? Claro que não!
Quem viajou até Paris, então? Tanto quanto sabemos, para cerca de 300 lugares previstos (reservados?), na primeira viagem seguiram cerca de 30 pessoas, a segunda foi cancelada por falta de participantes e na terceira participaram cerca de 40 pessoas. Algumas repetiram viagem.
Estes números não são exactos e podem a qualquer momento ser corrigidos pela Autarquia. Aliás, deixo aqui ao Sr. Presidente o desafio de tornar públicos não só os números como os nomes, idades e quantias pagas por todos os participantes. Estou apenas a sugerir o que devia ser uma prática comum, de transparência e rigor nas contas da autarquia.
Seria interessante sabermos quantos “munícipes completamente ao acaso” embarcaram para Paris além dos elementos das comitivas.
Agora pergunto: alguém que conheça minimamente a situação socioeconómica das famílias do concelho pode dizer que se surpreende com esta fraca participação?
No MUDA não somos contra viagens de jovens e idosos que tenham subjacentes objectivos de dinamização sociocultural e que tentem esbater as faltas de oportunidades resultantes das assimetrias sociais. Só não podemos admitir que sejam gastos desta maneira os dinheiros públicos que tanta falta fazem para dar resposta a problemas sérios – para fazer verdadeira acção social no concelho! – num momento de “vacas magras” em que é preciso fazer contas à vida.
Só quem vive alheado da realidade, obcecado por tirar da cartola, em período pré-eleitoral, medidas “mágicas” para garantir votos é que acredita no sucesso de iniciativas deste tipo.
Sr. Presidente, deixe o Castelo Cor-de-Rosa da Cinderela e venha viver para o Alandroal. E não queira fazer-nos crer que encontrou o tesouro dos Piratas das Caraíbas, porque não passa de fantasia!

João Grilo

domingo, 26 de julho de 2009

O QUE EU ACHO (2) … por Elso Balixa

A mudança por cá é inevitável, peço a todos que não nos recusemos a compreendê-la nem nos refugiemos em atitudes derrotistas.Algumas mudanças são agradáveis mas, mesmo aquela mudança que provoca um autêntico drama na nossa vida, pode ensinar-nos qualquer coisa desde que sejamos capazes de extrair as conclusões correctas e de as incorporarmos à nossa vida, tornando-nos assim mais fortes, mais preparados e melhores, aumentando as nossas hipóteses de sucesso.
Conta e muito a atitude de cada um nós em relação à nossa vida: há sempre gente para quem a garrafa está "meio vazia" e outros para quem a mesma garrafa está pelo contrário "meio cheia". A forma "optimista" que certas pessoas têm de encarar este movimento(MUDA!)ajuda muito na sua adaptação à mudança.
Temos agora dois tipos fundamentais de mudança para o concelho:
1. A mudança em prol da continuidade. É uma mudança gradual ao longo do tempo e assim permite, depois de algum estudo e compreensão do seu mecanismo, fazer previsões acerca dela.
2. A mudança na ruptura. É uma mudança tipo corte (uma descontinuidade) profundo com o passado o que dificulta (ou impede) qualquer tipo de previsão sobre ela.
Não é à toa que no Reino Unido os dois partidos políticos que se alternam no poder são os conservadores (os defensores do "status quo", da tradição) e os trabalhistas (os defensores da "revolução", da inovação), cada um adequado a cada um dos tipos de mudança possível ou mais oportuno em cada momento. A democracia é uma das formas encontradas para que a mudança seja aparentemente sempre contínua, através de muitas pequenas mudanças na ruptura (possíveis porque há liberdade de expressão e discussão).Neste ponto temos de estar de acordo que não é o que sucede com o poder instalado actualmente.
Para tudo na vida existe um momento certo para se levar a cabo mudanças e para se iniciarem certas aventuras, estou certo que chegou o momento para a MUDAnça no concelho, cada vez com mais certeza de que os munícipes estão atentos e não vão perder a oportunidade que surgiu para podermos ter a nossa democracia. Tal como um barco à vela aproveita os ventos, as correntes e as marés para se fazer ao mar e navegar. Meus amigos existem momentos certos para tudo, fora dos quais tudo se torna mais difícil pois rumamos contra a maré da vida: há uma idade certa para termos filhos, uma idade certa para nos tornarmos independentes dos nossos pais, uma idade certa para nos impormos profissionalmente, etc... , mas cada um tem as suas próprias que no fundo conhece muito bem. Este é o momento certo para mudarmos o nosso concelho, o nosso estilo de vida etc…, para que não alteremos os nossos momentos certos.
Temos que nos preparar portanto muito bem para ser capazes de prever a nossa história pessoal e a história do concelho, para que, não percamos aqueles que nos podem dar um grande impulso na nossa "viagem" e, pelo contrário, rejeitemos prontamente aqueles que nos tem feito atrasar ou mesmo "naufragar".

terça-feira, 21 de julho de 2009

CARTA A UM AMIGO

Amigo Beto recebi a tua carta digital e te respondo em igual tecnologia.
As notícias por aqui não são relevantes. Cada dia é igual a mais outro. Está um bom tempo para férias. E aí?
A festa esteve razoável. Para além do divertimento não teve mais nada de especial.
O nosso PSD cá anda na dolorosa tarefa de formar as listas às autárquicas e cumprir a sua obrigação. Eu e muitos dos nossos vamos apoiar o MUDA, embora empreste o meu nome para “encher” a lista na assembleia municipal encabeçada pelo Paulo Infante.
Se as eleições fossem agora o João Nabais tinha as eleições perdidas. Perdidas e bem perdidas, mas daqui até lá não se sabe. Eles têm essa noção e andam muito nervosos. Nervosos e agressivos.
Quanto ao trabalho. Continua a haver muito trabalho mas com os mesmos problemas: não há liquidez no mercado, não há honestidade e cada dia o governo cria novos obstáculos a impedir-nos de trabalhar.
Vou para aí nos fins de Agosto princípios de Setembro e veremos se nos encontramos em Luanda ou em Malange para aquele vigoroso e esperado cumprimento.
Fica bem.

Carlos Gomes

Alandroal 11 de Julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

O QUE EU ACHO… por Elso Balixa


MUDA!:
Talvez seja a palavra que está a provocar em todos os munícipes sentimento de desconforto e aversão imediatos, mesmo antes de saberem se é uma mudança má, boa ou até mesmo irrelevante.Assim tudo em nossas vidas estará sujeito a todo o tipo de mudança: o trabalho, o amor, a saúde, a paz, a liberdade, a própria vida, por vezes até a sanidade mental...
Na boa verdade, todos nós adoramos a nossa vida se estiver estável, algo que nos ajude a esquecer como somos vulneráveis e na consequente mortalidade esquecendo que somos apenas seres humanos. Ninguém, mas mesmo ninguém gosta sequer de pensar que a sua vida possa mudar radicalmente da noite para o dia, de uma forma completamente imprevisível (ou pouco previsível) destruindo parte do que amamos ou a que, estamos habituados... E quase ninguém gosta de imaginar que, para se morrer, a única condição que existe e suficiente é estar-se vivo.

Como todos sabemos, tudo o que existe no planeta está em constante movimento e mudança. E nós humanos, fazendo parte integrante do Universo, não podemos, nem devemos fugir a esta regra. Tudo o que conhecemos está a desaparecer a cada dia que passa, a própria vila onde vivo já não é a que eu conheci quando era adolescente...

No entanto, cada mudança - qualquer que ela seja - embora traga em si novos desafios, acaba sempre com novas oportunidades. Talvez encerre em si até a chave do nosso sucesso futuro, ou até da nossa sobrevivência e independência. Na realidade, o nosso crescimento como pessoa depende inteiramente dela.
Não foi um cataclismo à escala planetária que acabou com a era dos dinossauros e abriu a via a era dos mamíferos, que permitiu o aparecimento do ser humano? Não irá outro cataclismo das mesmas proporções ter também consequências benéficas?

A mudança é inevitável. Como dizia Heraclito, “Nada perdura a não ser a mudança”.
Não existem portanto grandes escolhas: ou pagamos o preço (alto) da nossa inadaptação, ou nos adaptamos.

É claro que existe sempre em cada mudança, um desafio subjacente. A nossa adaptação pode não ser a melhor, pode sempre algo correr mal, pode ter-nos escapado alguma coisa... mas, se não fizermos absolutamente nada para nos adaptarmos à mudança o desafio e risco é ainda mais elevado.
Não esqueçam que a mudança traz sempre consigo duas coisas: um desafio e uma oportunidade... seja ela a oportunidade para crescermos, para amarmos, para nos realizarmos ou até para nos orgulhar-mos de nós próprios...
O maior risco na vida é o de nunca estarmos preparados para estes desafios e colher as oportunidades que deles advêm.

Agora meus amigos para sermos capazes de aprender com a mudança e a aproveitarmos em nosso benefício, temos que ser capazes de encará-la como uma coisa importantíssima, natural e vital para o nosso concelho, deixando de lado a velha atitude de medo e de rejeição que só serve para deixarmos cair em mãos erradas decisões que podem alterar para pior a qualidade de vida dos munícipes. Afinal, esconder a cabeça como dizem que a avestruz faz, não resolvemos nada...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

MUDA na Comunicação Social

João Grilo (MUDA – Movimento Unidade e Desenvolvimento de Alandroal) – O antigo vice-presidente do actual executivo municipal, João Grilo, vai candidatar-se à presidência do Município, nas eleições autárquicas deste ano, liderando um movimento independente. João Grilo, 39 anos, é professor do ensino secundário e desempenhou o cargo de vice-presidente entre 2005 e Abril deste ano.
Num encontro com os jornalistas, realizado no dia 3 de Julho, em Évora, João Grilo confessou que a sua candidatura não é movida por qualquer sentimento de vingança, mas sim porque sente que no concelho existe uma vontade de mudança. “Quando sai da Câmara Municipal verifiquei que o descontentamento não era exclusivo meu, era também de uma grande parte da população”, afirmou, acrescentando que “foi com naturalidade que surgiu este grupo de pessoas”. De acordo com o candidato, o MUDA integra independentes e pessoas de todos os quadrantes políticos, inclusive do PS, PSD e PCP. João Grilo disse também que 8 anos depois o que era fundamental e estruturante não foi feito”. Portanto definiu como eixos fundamentais: envolver, desenvolver e cuidar. João Grilo salientou ainda a enorme satisfação pelo crescente apoio da população ao movimento que está a recolher assinaturas para a formalização da candidatura, garantindo, contudo, que o movimento continuará a trabalhar “mesmo se não vencer as eleições”.

A Defesa, 8 de Julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009



Queridos amigos,

Apesar de não ter nascido neste concelho a minha “alma” está aqui. Sou médica de família e foi neste concelho que iniciei a minha carreira. Fui nomeada Directora do Centro de Saúde em 1985 e assim iniciei aqui o meu caminho, aprendendo e crescendo com esta população.
E se aprendi alguma coisa com todos vós, foi certamente o RESPEITO, a IGUALDADE e a DIGNIDADE de poder pertencer a um concelho que está preparado para não ter medo de desafios. E que, espero, aceite o desafio de mudança que o MUDA vos propõe.
Porque é que eu escolhi o “MUDA”?
É simples a minha escolha, o meu envolvimento e o meu empenho! Apesar de tudo o que tem acontecido, continuo a acreditar que este concelho pode “mudar para melhor”. E quando digo melhor digo-o a todos os níveis: Emprego, Empresas, Infra-estruturas, acessibilidades...Enfim, todo um conceito de harmonia em que sobressaia a beleza de um concelho em que vivem pessoas que merecem sentir-se bem socialmente. Com acesso fácil à saúde e apoio na doença. E principalmente com uma consciência “psíquica” que nunca ficarão sozinhos, para que a Solidão (e agora penso nos idosos, uma grande preocupação minha) que a velhice possa trazer seja de alguma forma aliviada pelo conforto de mãos amigas que apoiem nos momentos mais difíceis.
E é assim que há medida que vou escrevendo o meu pensamento segue os caminhos que mais gosto de percorrer: a Saúde e o Social.
Ao integrar esta equipa, são estas as áreas que me responsabilizo por melhor defender. O concelho muito lutou para as conseguir. Nunca as poderá perder e o trabalho pode e deve ser bastante aprofundado.

Fátima Ferreira

(Excerto da intervenção no 2º Encontro do MUDA, 28.06.2009)

domingo, 12 de julho de 2009

10.000 VISITANTES EM MENOS DE 50 DIAS!


O blog do MUDA atingiu hoje os 10.000 visitantes. Foi criado em 25 de Maio último. Isto significa que nos primeiros 48 dias de existência o blog teve uma média de 208 visitas por dia. Contudo, o número de visitantes tem vindo claramente a aumentar ao longo do tempo, com os últimos dias a registaram cerca de 300 visitas diárias.
Agradecemos o interesse que os nossos visitantes têm demonstrado pela mensagem que procuramos passar e reforçamos o apelo à colaboração e envolvimento de todos. Este vai continuar a ser um espaço para os vossos textos, imagens e comentários. Para as vossas ideias, desabafos e preocupações.
Esperamos que o número de visitantes continue a aumentar, como reflexo do crescente interesse dos munícipes deste concelho pelo nosso projecto político e por tudo o que ele representa.
Muito obrigado a todos!

SOBRE O PESO POLÍTICO DE MÁRIO LINO

De semana para semana acentuam-se as dificuldades da sua acção governativa e o esvaziamento do seu peso político. Ora é a trapalhada da fundação privada gerida com meios e dinheiros do Estado para distribuir Magalhães sem concurso público, ora são os adiamentos nos projectos do TGV e do novo aeroporto, entre outros, que tenta sem êxito disfarçar. Perdeu credibilidade, perdeu autoridade e quase ninguém o leva a sério. Nem António Costa e Jorge Coelho o poupam já, neste penoso final de mandato.

José António Lima, Sol, 10.07.2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

CONVERSAS (DES)CRUZADAS

Autor: "MUDA Jovem"

VISITA VIRTUAL DO PRIMEIRO-MINISTRO AO ALANDROAL

Lancemos alguma luz sobre a eventual (não concretizada) visita do Primeiro-Ministro ao Alandroal.


CONVITE ENVIADO PELA C.M.A. ÀS ENTIDADES DO CONCELHO:


Pelo protocolo, quando o Primeiro-Ministro participa num evento, é o seu Gabinete que faz o convite.

AGENDA DO GOVERNO PARA 09.07.2009
(PORTAL DO GOVERNO)


http://www.portugal.gov.pt/pt/GC17/Comunicacao/Agenda/Pages/20090709.aspx

15h00
Coruche. O Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva, preside à inauguração da nova unidade fabril de produção e distribuição de água engarrafada da Nestlé. Com uma área de 4 mil metros quadrados, a nova fábrica, cujo investimento ronda os sete milhões de euros, tem uma capacidade de produção de 1200 garrafas de grande formato por hora, e vai criar 50 novos postos de trabalho directos no Concelho.

Alandroal, Castelo. O Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, e o Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos, participam na sessão de lançamento do Concurso Público Internacional para as Redes de Nova Geração Rurais do Alentejo e Algarve.

Porto, Governo Civil. O Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita, preside à cerimónia de assinatura de contratos de financiamento com entidades do distrito do Porto, no âmbito do Sub Programa 2 do Programa de Equipamentos Urbanos de Utilização Colectiva. O montante global do investimento no distrito do Porto, no âmbito deste programa, ascende a cerca de 310 mil euros, comparticipados em cerca de 180 mil euros pelo Estado.

17h00
Lisboa, Presidência da República, O Primeiro-Ministro, José Sócrates, reúne-se com o Presidente da República, Cavaco Silva.


AGENDA DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PARA 09.07.2009
(Página Oficial da Presidência da República)

http://www.presidencia.pt/?idc=11&fano=2009

Dia 09. 13:00 - O Presidente da República recebe o Presidente e os Vice-Presidentes da Assembleia da República, bem como os líderes dos Grupos Parlamentares, por ocasião do final da Sessão Legislativa, oferecendo-lhes seguidamente um almoço

Dia 09. 17:00 - O Presidente da República recebe o Primeiro-Ministro para a reunião semanal

Dia 09. 18:00 - O Presidente da República participa na reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, à qual preside


Reguengos de Monsaraz «fora» das redes de nova geração

http://iris.cpidt.pt/publishing20/do?com=DS;5970761828;111;+PAGE(2010002)+K-NOTICIA(19210)+K-CATEGORIA(26)

O Município de Reguengos de Monsaraz não se fez representar na cerimónia de lançamento do investimento em Redes de Nova Geração nas Zonas Rurais, realizada quinta-feira à tarde, no castelo de Alandroal. O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações para a Cerimónia chegou a anunciar a cerimónia para dia 6, em Monsaraz, mas algumas horas depois comunicou o adiamento. Além da data foi alterado o local, o que desagradou ao autarca de Reguengos de Monsaraz, Victor Martelo.
«Foi uma alteração que me surpreendeu e que foi proposta por alguém que não teve sentido de responsabilidade. Havia um compromisso assumido e não foi cumprido», disse ao Notícias Alentejo Victor Martelo.
O investimento em Redes de Nova Geração nas Zonas Rurais abrange os distritos de Évora, Beja, Faro, Portalegre e Santarém. No Distrito de Évora, serão contemplados por este investimento os Municípios de Alandroal, Arraiolos, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Viana do Alentejo e Vila Viçosa.

Notícias Alentejo, Quinta, 09 de Julho de 2009 - 16:10


A visita de um governante representa sempre uma honra para um município e para a sua população. Seja em que circunstância for, e esse facto não está, nem nunca estará, em causa.
Toda a envolvência criada pelo actual Executivo em torno desta visita, essa sim, nos merece reparos e repúdio, porque parece que se anda a tentar enganar os munícipes do concelho.
Analisem todos estes dados e tirem as vossas conclusões. As nossas são muito simples. Não houve reuniões de última hora, as que estavam previstas são mais que rotineiras. Esta visita é que nunca esteve prevista! Não sabemos por que razão obscura se insistiu nesta montagem, mas a verdade é que ainda hoje, no Alandroal - e supomos que no resto do concelho - algumas pessoas estavam convencidas de que o Sr. Primeiro-Ministro tinha efectivamente passado por cá. Quando há falta de informação é muito fácil misturar realidade com ficção!Quanto à "guerra" com Reguengos, talvez por lá as coisas corram mais de feição e não seja tão urgente apagar fogos, mas ninguém explicou isso ao Presidente Martelo. No meio disto tudo, onde fica o respeito pelos munícipes?

PROBLEMAS DOS MUNÍCIPES 1


Fotos e comentário enviados por um munícipe devidamente identificado:

"Caros Amigos,
Agradecia que fossem colocadas no BLOG as fotos que anexo, onde se vê a coisa mais extraordinária que representa bem o desenvolvimento deste concelho.
Podemos ver de um dos Lados o Limite do Concelho de Vila Viçosa, que acabaram de arranjar as estrada que há anos se encontra alcatroada que liga a uma povoação, na qual trabalham n pessoas do nosso concelho que precisam de por alí passar, e do Outro lado o CONCELHO DO ALANDROAL, que não tenciona alcatroar impedindo o desenvolvimento, por acham que alcatroado vamos deixar de ter pessoas a passar na sede do concelho.
Como se as pessoas que por alí passam e vivem o evita-sem fazer. Trata-se de simplesmente 1Km de estrada, que liga a estrada que Liga o nosso concelho a outro vizinho, e que com meia duzias de Euros empregues talves numa FONTE LUMINOSA da EXPO o teriamos resolvido. ESTAS È QUE NÂO COMPREENDO."

ESCLARECIMENTO

Já aqui escrevi sobre o poder de propagar mentiras que os comentários anónimos em blogues podem ter. Já escrevi que eles servem sobretudo quem quer lançar a confusão, a dúvida e a incerteza.
Lamento que ao abrigo do mais cobarde anonimato, alguns se esforcem por fazer com que uma mentira repetida muitas vezes se transforme em verdade.
Lamento ter que voltar ao assunto porque a isso sou obrigado.
Lamento ter que vir aqui fazer esclarecimentos sobre comentários anónimos que deviam merecer o mais profundo repúdio de qualquer um de nós. Mas que ainda deixam dúvidas em muitos.
Lamento que até hoje tudo o que se possa entender como “oposição” ao movimento se revista desta forma, não tendo aqueles que eventualmente se sintam visados pela nossa acção a coragem e a frontalidade de nos criticar e assinar por baixo, como nós aqui o fazemos.
Mas enfim, aqui vai um esclarecimento a todos:

Como é sobejamente conhecido, o MUDA apresentou a sua candidatura no Alandroal, no dia 28 de Junho, nas Pirâmides de S. Pedro com a presença de cerca de 400 apoiantes;

Não houve qualquer outra apresentação pública do movimento em qualquer outro momento ou espaço;

No dia 03 de Julho, o cabeça de lista do movimento, João Grilo, promoveu uma conversa informal com a comunicação social regional para falar do movimento. Por razões de conveniência aos jornalistas envolvidos, o almoço realizou-se em Évora, no ÉvoraHotel. Estiveram presentes cinco jornalistas. À conversa seguiu-se um almoço igualmente informal. Pelo almoço o movimento pagou 80 euros. Este é um procedimento normal em qualquer estratégia de comunicação. Não foi um evento público. Não tem que ser noticiado. O que interessa são as peças de informação que dele resultam, e que felizmente, estão a sair. Como é que se pode pensar que se pretendia fazer segredo deste evento?

Da conversa, resultaram as peças publicadas sem qualquer interferência do MUDA nos textos ou nos destaques efectuados pelos jornalistas. O almoço não pagou as notícias!

A Comissão Nacional de Eleições lançou ontem um alerta à comunicação social para que trate todas as candidaturas de modo igual, garantido a todas elas o mesmo espaço de divulgação das suas ideias e objectivos. Porquê este alerta? Porque, ao contrário do que alguns pensam, este direito não está assegurado.

As avenças e publicidades pagas que o Sr. Presidente da Câmara tem acordadas com a maioria dos órgãos de comunicação regionais – pagas por todos nós em milhares de euros – e que tanta exposição lhe garantem de modo regular, acabam por fazer com que a maioria destes órgãos, por “critérios editoriais” ou “falta de espaço não pago” ignorem completamente a mensagem que um movimento independente em luta contra o poder instalado se esforça por fazer passar.

Por isso, se contava que não conseguíssemos a atenção de nenhum órgão de comunicação social. Por isso se contava que esses milhares já tinham comprado o silêncio de todos. Por isso estamos a acabar com o conforto de quem conta que só a sua opinião é que vai ser ouvida! Felizmente, ainda há jornalistas dignos desse nome que procuram fazer um trabalho sério;

Neste movimento temos poucos recursos, por isso, gastamos o pouco que temos da forma mais rentável e profissional possível com o máximo de respeito por todos. E é assim que vamos continuar a trabalhar. Porque é assim que queremos começar a trabalhar na câmara a partir de Outubro;

Gostaria de nunca mais ser obrigado a fazer este tipo de esclarecimentos.
Está nas vossas mãos. Basta não acreditarem em tudo o que vos dizem, muito menos de forma anónima!

João Grilo

quarta-feira, 8 de julho de 2009

RESPOSTAS A QUESTÕES COLOCADAS

Queria perguntar ao Candidato Grilo, pode explicar melhor a Figura de Provedor do Municipe ?? Agradecia. Obrigado


Apesar de entendermos que o munícipe deve ter toda a facilidade em contactar regularmente com o Presidente da Câmara e com o restante executivo para apresentar os seus problemas e preocupações, também devemos admitir que muitas vezes as respostas fornecidas podem não tranquilizar na totalidade o munícipe, sentindo este a necessidade de ouvir uma resposta “independente” à sua questão. Em nome da transparência, deve existir uma figura que garanta essa resposta.
A criação do Provedor do Munícipe – figura que já existe em alguns municípios do país – insere-se, assim, numa política de aproximação entre o munícipe e a Autarquia e de garantia de respeito pelos direitos do cidadão no seu relacionamento com a mesma.
O Provedor apresenta-se como um elemento facilitador da resolução de pequenos problemas (grandes para quem está envolvido neles), como um instrumento de defesa e apoio ao munícipe, assegurando que os mesmos têm tratamento consequente.
Deve acolher e investigar as reclamações dos munícipes sobre o funcionamento dos serviços e com base nos problemas identificados, poderá elaborar propostas para a melhoria das respostas dadas.
A escolha do Provedor do Munícipe deve ser feita através de um consenso o mais alargado possível.

João Grilo

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Alandroal: Candidato do MUDA quer “virar a página” do concelho

O candidato independente à Câmara de Alandroal, João Grilo, prometeu fazer um trabalho diferente do actual executivo camarário. Um desenvolvimento sustentável do concelho e uma maior proximidade entre o município e a população são algumas das promessas do candidato, que lidera o Movimento Unidade e Desenvolvimento de Alandroal. O antigo braço direito de João Nabais, actual presidente da autarquia, pretende melhorar a rede social do concelho, para dar mais condições aos idosos. Professor de profissão, João Grilo, 39 anos, quer ainda criar o provedor do munícipe, disponibilizar serviços da câmara online e descentralizar alguns serviços da autarquia. O antigo vereador da Câmara de Alandroal, Joaquim Galhardas, e a actual provedora da Santa Casa da Misericódia de Alandroal, Fátima Ferreira vão integrar a lista de João Grilo, que desempenhou o cargo de vice-presidente da Câmara de Alandroal entre 2005 e Abril deste ano.

Diana FM 06.07.2009

FAZER OPOSIÇÃO


Como fazer oposição séria no Alandroal?
Esta é uma questão sobre a qual temos reflectido muito, tanto mais que não estando o movimento representado, enquanto oposição, nos órgãos autárquicos, a questão assume outros contornos.

Por que meios nos podemos fazer ouvir? Os fóruns de debate não existem. Não temos rádio, jornal ou qualquer outro meio de comunicação com independência suficiente para passar de forma imparcial a mensagem de cada um.
Os blogs, aos quais reconheço enormes virtudes na “democratização” da informação, pecam pela permissão do anonimato, ao abrigo do qual se lançam todas as calúnias e difamações possíveis e onde é muito difícil para o leitor comum estabelecer uma fronteira entre o que é informação (muito pouca) e contra-informação ou desinformação. O anonimato pode abrigar opiniões, não pode servir para lançar boatos ou distribuir ofensas. É essa a política de publicação de comentários que seguimos no blog do movimento.
A informação “oficial” é, predominantemente, o reflexo daquilo que o poder quer passar cá para fora. E a informação do município, está viciada para endeusar a figura do presidente. Preparem-se para um mega-boletim municipal pré-eleitoral com tudo o que nós sabemos que o senhor não andou a fazer nestes anos, tudo devidamente documentado. Alguém se lembra de quando saiu o último boletim municipal? Eu digo, Dezembro de 2006.
Numa altura em que se fala de responsabilização da classe política e em que se associam falhas graves de democracia à reforma judicial por concretizar, assumem pertinência as seguintes questões: quais deverão ser os direitos e deveres de informação da classe politica? Essa responsabilização é ou não extensível à oposição?
Entendo a responsabilização como sendo transversal, logo extensível à oposição. Em 34 anos de democracia fomo-nos habituando a expressar a nossa opinião. A concordar ou discordar daquilo que nos rodeia, a explicar o porquê desta ou da outra posição e, em última análise, a decidir a forma como estamos disponíveis para participar nas decisões que afectam o dia-a-dia de cada um de nós. A participação na política activa é um caminho, através ou não de um partido político, mas é antes de mais um desafio exigente.
Uma oposição séria e consistente baseia as suas intervenções em dados estatísticos, em estudos sectoriais e, com certeza, em factos e actos concretos de quem exerce o poder legitimamente empossado pelo povo. A oposição assume convicções e faz propostas. Concorda ou discorda. Explicita as suas linhas de acção, em contraponto com as actuações e estratégias seguidas. A oposição não é melhor, pior ou igual ao poder instalado. É, necessariamente, diferente.
Estaremos, nesses momentos, a “dizer mal” de alguém? Não. A destilar raiva (inveja!) contra uma pessoa com quem não temos divergências pessoais, mas sim políticas? Não. A promover uma “campanha negra” contra a imagem de um autarca dedicado? Não. Estamos a questionar as suas opções políticas, os caminhos de actuação pelos quais deve responder, enquanto autarca, perante todos os seus munícipes.
Impõe-se um rigor à oposição que é permissivamente esquecido para quem dirige. Aos primeiros acusasse, constante e deliberadamente, de “calúnias” e maledicências. Aos segundos permitem-se formas de vitimização abusivas, ausências de respostas ou justificações e, mais grave ainda, fugas à clareza e transparência dos factos.
Quem assume uma participação activa na vida pública tem que estar preparado para o escrutínio constante das suas acções por parte daqueles que representa. Vamos deixar de nos refugiar atrás de “cabalas” e vitimizações e responder todos por aquilo que somos e fazemos. Os alandroalenses merecem este nosso compromisso!
Não podemos permitir que as opções sejam rapidamente transformadas em “erros desculpáveis” à luz da “imperfeição humana”. Que a oportunidade e a confiança dada pelo povo a quem governa seja confundida com legitimação para tudo fazer. A democracia só pode ser compatível com rigor, clareza e dedicação de quem desempenha cargos políticos.
Mas também queremos e merecemos uma oposição informada. Inteligência na forma como informa mas, essencialmente, capacidade para identificar as falhas e encontrar e propor soluções. Que esteja próxima das populações. Que dê a cara. Que saiba merecer o reconhecimento e respeito dos seus adversários.
Pela minha parte, manifesto aqui total disponibilidade para o debate directo e frontal com os nossos adversários, no número de vezes e nas formas que melhor possam contribuir para o esclarecimento dos eleitores, sempre que salvaguardada a igualdade de circunstâncias.
E vamos todos mostrar aos nossos munícipes que somos capazes da elevação necessária para conviver em democracia. A responsabilização do poder político, em que se inclui a oposição, passa por…saber perder! Quanto mais não seja, porque em democracia, o governo de hoje é a oposição de amanhã, e vice-versa. E há por aí muito quem se esqueça disso quando o povo lhe entrega, temporariamente, o poder.


João Grilo

quinta-feira, 2 de julho de 2009

PRIMEIRAS CONTAS DA EXPO 2009

Segundo a Rádio Elvas, na abertura da Expo-Guadiana 2009 o presidente da Câmara de Alandroal, João Nabais, destacou a luta do executivo que dirige (qual executivo?) "para que o Alandroal não fosse apenas o primeiro concelho do distrito de Évora por ordem alfabética ou nos indicadores mais negativos”. Para o autarca alandroalense, é "por não nos resignarmos a ser um concelho pobre e pequeno que estamos a começar a ganhar a batalha do desenvolvimento”.

Deixamos aqui as primeiríssimas contas da expo (fonte oficial - Portal de Contratos Públicos, Ajustes Directos, http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/search.aspx, pesquisar por "Município de Alandroal"), ou se quiserem, os primeiros sinais (porque é difícil encontrar outros) de vitória na “batalha do desenvolvimento”:

Corrida Touros
Rui Fernandes 9.000,00
Aluguer touros 14.400,00
(23.400,00)

Espectáculos
Deolinda 13.200,00
Luís Represas 30.000,00
Ana Moura 12.600,00
Pablo Milanés 40.300,80
Spirit Pink Floyd 30.000,00
Palco 88.200,00
(214.300,80)

Aluguer de tendas
Ar Condicionado 61.725,00
Mobiliário 84.795,60
Equipamentos 89.220,00
Tendas 89.900,00
(323.640,60)

Outros alugueres
Geradores 19.704,00
Fonte luminosa 12.288,00
(31.992,00)

Outros serviços
Bilheteira 30.595,85
960 horas serviço de limpeza 10.298,80
Aluguer helicóptero 14.307,60
Aluguer de som para DJ's 22.380,00
Trabalho de electricidade 52.453,68
(125.936,70)

Publicidade no multibanco 6.360,00

TOTAL (724.630,10)

Não contabilizados: dois cavaleiros e restantes custos da corrida; camarins, alimentação e estadas de artistas e comitivas; horas de funcionários, pessoal dos stands, alimentação, serviços de segurança, publicidade, DJ’s, animações de rua, insufláveis, bandas filarmónicas, nova (!) vedação do parque de feiras, calçadas, etc. etc…

Só para começar já vamos em € 724.630,10. Ou seja cada alandroalense já se endividou em cerca de 120 euros só para a festa começar! Os custos totais poderão duplicar.

O Alandroal merece ter eventos que promovam o concelho!
Merece uma política concertada e contínua de promoção da cultura local, das tradições, da gastronomia, dos produtos regionais e das actividades económicas!
Merece que desse trabalho contínuo nasçam os eventos de promoção de forma natural e com grande grau de auto-sustentabilidade.
Pode fazê-lo em 5 dias de dois em dois anos?
Pode fazê-lo apenas na sede de concelho?
Pode fazê-lo a este preço?
Pode ignorar completamente a crise social que atravessa o concelho e “pôr-se em bicos de pés” para mostrar aquilo que não é?
Vamos à festa, que já está montada. Fica o amargo de boca para quando viermos da festa!
Nota: Pedimos desculpas pelos primeiros números apresentados, não tinham incluído o IVA a 20%.

ESTADO DO CONCELHO 3

Taxa de Variação Homóloga do Desemprego Março de 2009
Fonte: IEFP, Estatísticas de Desemprego, Março de 2009
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"Sempre que pensamos em desemprego pensamos na sua dimensão financeira: dificuldades nas famílias e despesas acrescidas para o Estado. Mas há uma dimensão mais profunda: o emprego é a forma mais poderosa de inclusão social. Hoje, mais do que a família. As pessoas definem-se, quer gostemos quer não, por o que são enquanto profissionais. É assim que sentem fazer parte de qualquer coisa, ter um propósito na sua vida em sociedade. Deixar uma em cada dez possoas activas sem um propósito é, além de todos os problemas financeiros, muito mais perigoso do que parece. O desemprego não é apenas um problema económico e social. É um grande risco para a democracia."
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Daniel Oliveira, Expresso, 27.06.2009