domingo, 19 de julho de 2009

O QUE EU ACHO… por Elso Balixa


MUDA!:
Talvez seja a palavra que está a provocar em todos os munícipes sentimento de desconforto e aversão imediatos, mesmo antes de saberem se é uma mudança má, boa ou até mesmo irrelevante.Assim tudo em nossas vidas estará sujeito a todo o tipo de mudança: o trabalho, o amor, a saúde, a paz, a liberdade, a própria vida, por vezes até a sanidade mental...
Na boa verdade, todos nós adoramos a nossa vida se estiver estável, algo que nos ajude a esquecer como somos vulneráveis e na consequente mortalidade esquecendo que somos apenas seres humanos. Ninguém, mas mesmo ninguém gosta sequer de pensar que a sua vida possa mudar radicalmente da noite para o dia, de uma forma completamente imprevisível (ou pouco previsível) destruindo parte do que amamos ou a que, estamos habituados... E quase ninguém gosta de imaginar que, para se morrer, a única condição que existe e suficiente é estar-se vivo.

Como todos sabemos, tudo o que existe no planeta está em constante movimento e mudança. E nós humanos, fazendo parte integrante do Universo, não podemos, nem devemos fugir a esta regra. Tudo o que conhecemos está a desaparecer a cada dia que passa, a própria vila onde vivo já não é a que eu conheci quando era adolescente...

No entanto, cada mudança - qualquer que ela seja - embora traga em si novos desafios, acaba sempre com novas oportunidades. Talvez encerre em si até a chave do nosso sucesso futuro, ou até da nossa sobrevivência e independência. Na realidade, o nosso crescimento como pessoa depende inteiramente dela.
Não foi um cataclismo à escala planetária que acabou com a era dos dinossauros e abriu a via a era dos mamíferos, que permitiu o aparecimento do ser humano? Não irá outro cataclismo das mesmas proporções ter também consequências benéficas?

A mudança é inevitável. Como dizia Heraclito, “Nada perdura a não ser a mudança”.
Não existem portanto grandes escolhas: ou pagamos o preço (alto) da nossa inadaptação, ou nos adaptamos.

É claro que existe sempre em cada mudança, um desafio subjacente. A nossa adaptação pode não ser a melhor, pode sempre algo correr mal, pode ter-nos escapado alguma coisa... mas, se não fizermos absolutamente nada para nos adaptarmos à mudança o desafio e risco é ainda mais elevado.
Não esqueçam que a mudança traz sempre consigo duas coisas: um desafio e uma oportunidade... seja ela a oportunidade para crescermos, para amarmos, para nos realizarmos ou até para nos orgulhar-mos de nós próprios...
O maior risco na vida é o de nunca estarmos preparados para estes desafios e colher as oportunidades que deles advêm.

Agora meus amigos para sermos capazes de aprender com a mudança e a aproveitarmos em nosso benefício, temos que ser capazes de encará-la como uma coisa importantíssima, natural e vital para o nosso concelho, deixando de lado a velha atitude de medo e de rejeição que só serve para deixarmos cair em mãos erradas decisões que podem alterar para pior a qualidade de vida dos munícipes. Afinal, esconder a cabeça como dizem que a avestruz faz, não resolvemos nada...

18 comentários:

analista disse...

A mudança, dá que pensar:
Só quer mudar quem está mal...
E em toda a parte é igual
Quem está bem deixa-se estar.
Querendo(?) a todos agradar,
Os políticos coitados
Passam agora uns maus bocados,
Mas a seguir, virão cobrar!
Por fim quem fica a ganhar?...
Políticos e afilhados!!!

Anónimo disse...

O Manuel João da área Social mudou de funções na câmara. O que motivou essa mudança?

Unknown disse...

elso gostei do teu texto estas de parabens amigo.
por isso a minha mudança para o muda porque pessoas assim e que o concelho do alandroal precisa.
no muda encontrei muitas pessoas minhas amigas que estao do meu lado.
mas do outro lado tambem tenho amigos,mas ha dois que nao merecem a minha amizade.
um deles porque me chamou de aleijado,bicho,e atrasado mental.
o outro nem merece as minhas
palavras.
e esta e a razao porque mudei para o muda,e aonde me sinto ha vontade
neste momento.
obrigado amigos do muda.

antonio troco

Anónimo disse...

antonio é um prazer ter-te conosco, tenho pena de não me identificar, mas com o tempo iras saber quem sou. grande abraço !! e vamos mudar

Anónimo disse...

Pois é Antonio, é sempre triste lêr comentários como o teu, não da tua parte, mas da parte de quem te chamou todos esses nomes e talvez de mais alguns que não deverás querer enunciar.Qual será o problema de uma pessoa ser um pouco diferente? Desde que uma pessoa seja feliz e tenha amigos verdadeiros do nosso lado já nos podemos orgulhar de ter uma vida mediana e alegre... Será que há pessoas que pensam que a criticar outras pessoas pela sua postura fisica ou outra qualquer deficiencia, pensam que poderão alterar os pensamentos e a maneira de ser das pessoas em causa? Eu penso que não! Caro amigo Antonio Troco, falo por mim, não nos conhecemos pessoalmente mas de vista sim, vejo em ti um exemplo de coragem para MUDAr, e ainda para mais em dares a cara, coragem essa que me falta a mim, tenho receio de dar a cara, não por mim, mas mais pelos meus...António, és um exemplo a seguir por muita gente, e vamos a eles... Parabéns pela tua coragem...
ASS: BA!!!

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Peço desculpa por sair do tema do post

ESTACIONEMENTO E CIRCULAÇÃO-ALANDROAL
O problema do estacionamento e circulação no Alandroal já dá algumas dores de cabeça aos condutores. (não me refiro aos pontuais criados pelas obras)
Cada obra vai retirando mais estacionamento. Quem é edil não tem esta percepção, nem aqui nem em lado nenhum, porque o estacionamento reservado resolve o problema..
Não seria importante rever o estacionamento e a circulação automóvel?
É natural que o Muda não avance para já com planos públicos porque os mesmos têm de ser estudados e discutidos. Mas que pensam os eleitores?

Eu penso que era importante um parque com +/- 50 lugares no largo do Arquiz junto ao castelo, aumentar a capacidade na rua João de Deus e manter tanto quanto possível os da praça.
E já agora, que a futura edilidade abdique da reserva de estacionamento e tenha a dignidade de ficar em igualdade com os munícipes que a elegeram.
) Que a travessa da misericórdia devia ter seguimento até ao mercado com um troço para dois sentidos.
) Que devia de haver um acordo, de forma a não prejudicar ninguém, para se construir uma rua de dois sentidos entre o antigo quartel BVA e a rua dos correios.
) Que se devia de alargar um pouco o troço entre as ruínas do arco antigo e o largo do “Sr Ribeiro.”
) Que se deveria alargar o troço entre a quita da Palha e a rua do lagar e passar a ter dois sentidos.
) Que se deveria de reconstruir o antigo arco na rau Pêro Rodrigues tento em atenção a circulação de veículos de carga.
) Que se deveria colocar uma grade ao fundo da rua de Santo António de forma a evitar possíveis acidentes com crianças.

Carlos A. F. Gomes

Unknown disse...

em relaçao ao meu comentario anterior o que digo em relaçao as duas pessoas que nao merecem a minha amizade.
e pura verdade porque nao a merecem,mas so lhes desejo uma coisa na vida que um dia nao fiquem como eu.
se que se calhar vou sofrer algumas ameaças com o que estou a dizer.
mas nao tenho medo de dizer o que sinto porque tudo isto e verdade.
mas a vida tem destas coisas.
por isto tudo que me esta a acontecer.
vou apoiar o muda.

antonio troco

Anónimo disse...

António, contimuo a dizer que é de pessoas com a tua coragem que a MUDAnça precisa...Força para ti e para nós... Parabéns e nunca te deixes ir abaixo por causa de pessoas que não prestam para nada... Força, e vamos MUDAr...

Ass: BA!!!

Anónimo disse...

Amigo antónio numca por numca deixes que alguem te ameaçe.È isso que certa gente quer que se tenha medo deles,és livre de apoiar quem tu entenderes e não quem "eles"entendem que tu deves apoiar.De um amigo que sabe bem o peso que têm a intimidação a ameaça velada e outras armas usadas por esta "gente".Continua com essa integridade e acredita que numca estaras sózinho no caminho da liberdade e da verdadeira democracia...
Um abraço com todo o respeito que sempre mereceste.

Anónimo disse...

Se a MUDAnça dá que pensar
A um qualquer simples mortal...
Porque MUDAr parece fatal,
O melhor é deixar-se estar
E os seus ideais respeitar!

Se governantes idulatrados
Não respeitaram os governados,
Que os elegeram para governar...
Para quê então continuar
Com os mesmos desgovernados?

POETA

"Para melhor está bem, está bem...
Para pior já basta assim!"

Anónimo disse...

"Para melhor está bem, está bem...
Para pior já basta assim!"
Mas não desistas antes sem
Teres atingido o fim...
Vá, não queiras ser ruim.
Então tu não tens receio,
que a malta que aqui veio
com razão vão comentar,
Que andas fraco, se calhar,
Pois já as deixas em meio!!!

Anónimo disse...

Não posso responder a estes últimos versos porque sinceramente não entendi o sentido.
Mas deixo uma poesia que, para bom entendedor, meia palavra basta!

BREVE

Tudo é tão breve
Neste espaço de tempo,
Tudo tão fugaz!
E nem um lamento,
Um sinal de paz!
Tudo tão leve
Como o instante
Em que se crê,
Tudo ser capaz!

Matias José

Anónimo disse...

Cada momento que passa,
Quando o sinto, já passou.
Foi tempo que se afastou,
Felicidade, ou desgraça.
Peço ao tempo faça,
Pequeno qualquer momento
Que possa causar tormento
E que os de felicidade,
Sejam uma eternidade
Repleta de entendimento.

Isto sim, teria graça
Mas isto não acontece.
Na desgraça até parece
Que o tempo nunca mais passa.
Tempo és uma chalaça
Em ti não há que fiar.
Demoras demais a passar
Se te queremos fugaz.
Tens coisas boas e más,
Que eu sei lá, se vais mudar.

Anónimo disse...

DONA VIDA… DONA MORTE…
( Diálogo entre vida e morte )

Dona Vida

Tu que dormes a meu lado
Desde o dia em que nasci
Diz-me: Qual o dia esperado,
Ou será que já morri?

Dona Morte

Vai vivendo e aguarda,
De ti eu não me esqueço.
O tempo não me diz nada,
Sou órfã, não tive berço!

Dona Vida

Falas e não entendo…
Nunca sei o que pensar.
Será que estou morrendo
Para de novo começar?

Dona Morte

Tudo acaba no princípio
Sem se saber que é assim;
Como os Deuses no Olímpio,
Tu também terás um fim!

Dona Vida

Leva-me, não me esperes…
Pode ser de madrugada,
Ou então se quiseres,
Ao raiar da alvorada!

Dona Morte

Não és tu quem decide
O tempo que foi escolhido;
A vida não divide
O que já está dividido!

Dona Vida

És obscura… morte canalha,
Não sei se te quero ver.
Vives no fio da navalha…
Um dia hás-de morrer!

Dona Morte

Ora bem, até que enfim!
Podes vir… chegou o momento.
Neste mundo tudo tem fim…
Acabou agora o teu tempo!!

Dona Vida

Adeus morte… fico por cá Não tenho pressa de partir. Sei que para o lado de lá
Todos teremos que ir!!!
Dona Morte:

Ao Diabo vida!

Dona Vida:

A Deus morte!


Matias José

o autor disse...

Correcção a fazer na 1ª décima de 26 de Julho de 2009 3:17
Onde se lê:
"Peço ao tempo faça,"
devia estar escrito:
"Peço ao tempo que faça,"

Anónimo disse...

Que ideia macabra esta
De fazer versos à morte.
Já vejo que o seu forte
É a poesia funesta.
Sendo assim só me resta
Por hoje a despedida,
Mas constato à partida
Que há gostos para tudo.
Eu sou diferente e não mudo,
Meus versos cantam a vida!

Anónimo disse...

COIMBRA


Coimbra...Terra bela de encantos,
Imortal fado que de ti emana;
De lendas antigas...Lindos contos,
Beleza rara que não engana!

Águas calmas correm em teu leito
Que um dia esse rio viu nascer...
Corre o Mondego calmo e perfeito,
Assim sempre te deixem correr!

Tuas pontes que dão passagem
Às gentes percorrendo a vida...
De uma para a outra margem,
Há sempre uma ponte esquecida!

Do velho Choupal imortalizado
E da Lapa em seu esplendor,
Os versos que cantam teu fado...
São olhos de um grande amor!

Em soneto Camões te celebrizou...
Universal canto em tua memória!
Como ele ninguém mais cantou,
Épocas passadas da nossa história!

Valioso saber a gente muito ilustre
Transmitiste das formas mais variadas;
Cidade berço de um menino mestre,
Que tão belas obras deixou desenhadas!

Coimbra... Das serenatas ao luar
Com sons de guitarras melodiosas!
Saem pelas gargantas a cantar...
As mais lindas vozes portuguesas!!


Matias José (05-05-2009)

Eu, poéticamente falando, escrevo tudo! Vida, morte...Alegria, tristeza...Saudade, amor...fado, escárnio e mal dizer...Erotismo, provocação... Eu sei lá!
Amo a poesia, admiro quem escreve com sentimento e os sentimentos englobam tudo o que escrevi acima e muito mais.

Carlos Galhardas