domingo, 14 de julho de 2013

SOBRE O RELATÓRIO DO TRIBUNAL DE CONTAS - ANO 2009


Ao longo das próximas semanas vamos publicar aqui alguns excertos do relatório para esclarecimento da população e para que cada um tire as suas conclusões, mas, desde já, o MUDA conclui e esclarece:

1. Existem diferentes graus de responsabilidade dos diferentes intervenientes. O relatório atribui responsabilidade EXCLUSIVA, em todas as situações relacionadas com viagens, cartões de crédito e outras despesas não justificadas ao anterior presidente.

2. Noutras questões em que a responsabilidade é partilhada, ela é partilhada em igual medida por todos os restantes membros do executivo e da assembleia municipal.
Ou seja, para o Tribunal de Contas e no que ao exercício de 2009 diz respeito, os vereadores João Grilo e Joaquim Galhardas tem responsabilidades IGUAIS às dos vereadores Manuel Pisco Lopes e António Inácio Gomes, assim como de todos os membros da assembleia municipal.

3. Torna-se evidente que muitas das questões em que o anterior presidente é visado resultam de decisões UNILATERAIS e EXCLUSIVAS do mesmo ou em conjunto com alguns funcionários e nunca passaram pelas reuniões de câmara ou de assembleia municipal.

4. O MUDA congratula-se por o relatório do Tribunal de Contas vir confirmar todas as irregularidades que foram denunciadas pelo Movimento em tempo oportuno, mas que na altura foram entendidas por muitos como interesse politico, exagero ou oportunismo.

5. O MUDA congratula-se também por todo o esforço de correcção destas situações que o actual executivo começou no primeiro dia de mandato e pela INTERRUPÇÃO IMEDIATA de todas as práticas ilegais ou menos claras.

6. O MUDA recorda que estas situações só foram interrompidas no concelho 4 anos antes do que estaria previsto, com todas as gravíssimas consequências que isso representaria, porque João Grilo e todos os que o seguiram no MUDA criaram uma alternativa capaz de ganhar as eleições.

7. Por isso, João Grilo e o MUDA são responsáveis, isso sim, por terem libertado o concelho deste destino, quando, manifestamente, ninguém mais demonstrava capacidade para o fazer.

8. E não o fizeram por calculismo ou “para ocupar o lugar dos outros”, porque é preciso não esquecer que quando João Grilo deixou o executivo da câmara no final de Março de 2009, ninguém apostaria que poderia vir a ganhar as eleições.
Fizeram-no porque era o que estava certo fazer, independentemente das consequências, pressões e perseguições que pudessem vir a sofrer ou dos resultados que pudessem vir a obter nas eleições.

9. No MUDA compreendemos que há 4 anos muitas pessoas não estavam preparadas para nos ouvir, o choque era demasiado grande. Como agora ainda há pessoas em estado de choque com tudo o que estão a saber.
Contudo, para as próximas eleições já ninguém pode dizer que vai enganado. Só vai ao engano quem quer ou quem gosta e o “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és” aplica-se agora em toda a linha!

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