segunda-feira, 10 de agosto de 2009

“ISALTINANDO”


Isaltino Morais foi condenado a sete anos de prisão efectiva e a perda de mandato. Fraude fiscal, abuso de poder, corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais. Como seria de esperar, nada disso o afectou especialmente. Como Fátima Felgueiras e Avelino Ferreira Torres vai-se recandidatar. Até a sentença transitar em julgado, coisa que pode acontecer daqui a muito tempo, Isaltino pode, de facto, continuar a ir a votos. Tudo isto seria diferente se a justiça não demorasse séculos a tomar uma decisão definitiva. Mas, acima de tudo, nada disto seria possível se os eleitores achassem que alguém que foi acusado e condenado por crimes deste género não tem condições para exercer funções públicas. A justiça trata da lei, mas, em democracia, são os cidadãos que tratam da política. Muitos portugueses querem isaltinos no poder e parecem rever-se neles. As leis fazem-se num dia, a democracia demora décadas a construir. E não há leis nem tribunais que substituam a exigência dos eleitores. É o que nos falta.

Daniel Oliveira, Expresso 08.08.2009

3 comentários:

Anónimo disse...

"O PODER CORROMPE E O PODER ABSOLUTO...CORROMPE ABSOLUTAMENTE"

Adriano Moreira
(Profº Universitário)

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Germinando a semente irrompe...
Rompendo a terra em absoluto!
O poder igualmente corrompe...
Absolutamente o poder corrupto!!!

POETA

Anónimo disse...

São candidatos contentes,
Irradiam alegria!
Que grande filosofia,
Que sorrisos inocentes.
Têm assuntos pendentes
Mas isso não os molesta;
Para eles é uma festa
Ganharem as autarquias...
Pobre povo, que confias
E votas em gente desta.

Anónimo disse...

Anónimo de 12 de Agosto de 2009 23:12

"OLHE QUE NÃO...OLHE QUE NÃO"
VOTE EM CONSCIÊNCIA CAMARADA!