Obra de Requalificação do Interior do Castelo Segue a Bom Ritmo
Os trabalhos de prospecção
arqueológica marcaram as primeiras fases da obra e revelaram, tal como era
esperado, que o espaço designado como “antigo cemitério” serviu, de facto, esta
finalidade desde muito cedo na história do castelo do Alandroal. De entre os objectos
encontrados neste local destacam-se algumas “estelas funerárias” que estão
agora a ser estudadas.
Para além de um “silo” comum com
cerca de 2 metros de diâmetro, foram ainda identificadas algumas estruturas
correspondentes a “muros” ou fundações de antigos edifícios com pouca
monumentalidade e difíceis de classificar, que serão novamente recobertos e
preservados no decurso da obra.
Para além do obrigatório
acompanhamento arqueológico a cargo da autarquia, a obra está a ser acompanhada
pelos técnicos da Direcção Regional de Cultura/IGESPAR que na última visita
técnica efectuada, em 23 de Julho, se mostraram plenamente satisfeitos com as
metodologias e soluções até aqui adoptadas e com o andamento geral dos
trabalhos.
Importa salientar que esta obra não
se iniciou sem que estivesse assegurado o parecer favorável das entidades
competentes, conseguido após várias reuniões de articulação entre os técnicos
da Direcção Regional de Cultura, os projectistas e os técnicos da autarquia.
Todos os achados mais relevantes,
assim como o registo fotográfico e em vídeo desta fase da obra serão, em fase
posterior, reunidos num Centro Interpretativo do Castelo do Alandroal, um
pequeno núcleo museológico dedicado à história deste imóvel classificado como
monumento nacional e que será criado no interior do mesmo.
A intervenção agora em curso
corresponde apenas à primeira fase de um plano da autarquia para a total
recuperação e dinamização cultural, social e turística do castelo do Alandroal
que passa, nas fases subsequentes, pela revitalização do restante espaço
público (ainda propriedade privada), pela recuperação do “caminho de ronda”,
acesso à torre de menagem e instalação do centro interpretativo.
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