Ao longo das próximas semanas
vamos publicar aqui alguns excertos do relatório para esclarecimento da
população e para que cada um tire as suas conclusões, mas, desde já, o MUDA
conclui e esclarece:
1. Existem diferentes graus de
responsabilidade dos diferentes intervenientes. O relatório atribui responsabilidade EXCLUSIVA, em todas as situações
relacionadas com viagens, cartões de crédito e outras despesas não justificadas
ao anterior presidente.
2. Noutras questões em que a
responsabilidade é partilhada, ela é partilhada em igual medida por todos os
restantes membros do executivo e da assembleia municipal.
Ou seja, para o Tribunal de
Contas e no que ao exercício de 2009 diz respeito, os vereadores João Grilo e Joaquim Galhardas tem responsabilidades
IGUAIS às dos vereadores Manuel Pisco Lopes e António Inácio Gomes, assim como
de todos os membros da assembleia municipal.
3. Torna-se evidente que muitas
das questões em que o anterior presidente é visado resultam de decisões UNILATERAIS e EXCLUSIVAS do mesmo ou em
conjunto com alguns funcionários e nunca
passaram pelas reuniões de câmara ou de assembleia municipal.
4. O MUDA congratula-se por o
relatório do Tribunal de Contas vir
confirmar todas as irregularidades que foram denunciadas pelo Movimento em
tempo oportuno, mas que na altura foram entendidas por muitos como
interesse politico, exagero ou oportunismo.
5. O MUDA congratula-se também
por todo o esforço de correcção destas situações que o actual executivo começou
no primeiro dia de mandato e pela INTERRUPÇÃO
IMEDIATA de todas as práticas ilegais ou menos claras.
6. O MUDA recorda que estas
situações só foram interrompidas no concelho 4 anos antes do que estaria
previsto, com todas as gravíssimas consequências que isso representaria, porque João Grilo e todos os que o seguiram
no MUDA criaram uma alternativa capaz de ganhar as eleições.
7. Por isso, João Grilo e o MUDA são responsáveis, isso sim, por terem libertado o
concelho deste destino, quando, manifestamente, ninguém mais demonstrava
capacidade para o fazer.
8. E não o fizeram por calculismo
ou “para ocupar o lugar dos outros”, porque é preciso não esquecer que quando
João Grilo deixou o executivo da câmara no final de Março de 2009, ninguém
apostaria que poderia vir a ganhar as eleições.
Fizeram-no porque era o que estava certo fazer, independentemente das
consequências, pressões e perseguições que pudessem vir a sofrer ou dos
resultados que pudessem vir a obter nas eleições.
9. No MUDA compreendemos que há 4
anos muitas pessoas não estavam preparadas para nos ouvir, o choque era
demasiado grande. Como agora ainda há pessoas em estado de choque com tudo o
que estão a saber.
Contudo, para as próximas
eleições já ninguém pode dizer que vai enganado. Só vai ao engano quem quer ou quem gosta e o “diz-me com quem andas,
dir-te-ei quem és” aplica-se agora em toda a linha!
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