sábado, 29 de janeiro de 2011

PROGRAMA "DOIS DEDOS DE CONVERSA"...



Amanhã, 30 de Janeiro de 2011, a partir das 09h00

João Grilo fala da gestão MUDA à frente da Câmara Municipal de Alandroal

A não perder!

ALANDROAL: CÂMARA NO COMBATE À CRISE

A Câmara de Alandroal aprovou quatro projectos de regulamento relacionados com o “Plano de Intervenção e Combate à Crise do Município de Alandroal” aprovado no passado mês de Novembro.

O projecto de Regulamento de Apoio aos Empresários e Investidores no Concelho de Alandroal prevê, entre outras medidas, a redução em 10% da Taxa de Derrama, redução de 10% na aquisição de terrenos nas Zonas Industriais de Alandroal e Santiago Maior, e a isenção ou redução até 80% de taxas e preços municipais para a fixação de novas empresas ou novos investimentos em função dos postos de trabalho criados.


Segundo a CM Alandroal, está prevista a realização de uma sessão de divulgação e de recolha de contributos junto dos empresários do concelho, em data ainda a definir.


O projecto de Regulamento de Apoio Social a Melhorias Habitacionais tem como objectivo apoiar as famílias mais carenciadas, e os idosos em situação de exclusão social, na melhoria das condições de habitabilidade das suas casas, através da comparticipação no custo de obras de conservação e reparação das mesmas.


Já o projecto de Regulamento de Intervenção Social no Município de Alandroal pretende constituir-se como um plano de acção social direccionado às famílias em situação de pobreza ou carência financeira, resultante da actual crise económica em que vivemos e motivadas por situações de desemprego de um ou dois elementos do agregado familiar. O apoio à compra de produtos alimentares e o apoio ao arrendamento de habitação são algumas das medidas previstas neste projecto de

Regulamento.


Por último, o projecto de Regulamento “Alandroal ComVida” tem como objectivoinverter a tendência de despovoamento que se verifica nos concelhos de interior, promovendo a fixação de novas famílias no concelho de Alandroal. A atribuição de 500 euros a novas famílias que se fixem no concelho, ou a eliminação do limite de idade para atribuição do subsídio de nascimento, são exemplos de medidas previstas neste Regulamento.


Os projectos de regulamento entrarão em discussão pública, por um período de 30 dias, após a publicação do respectivo Aviso no Diário da República.


Notícias Alentejo, 29 de Janeiro de 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

PRESIDENCIAIS 2011 RESULTADOS NO CONCELHO



ALMOÇO CONVÍVIO DO MUDA (2)

Natal em qualquer dia.

Vale mais tarde que nunca”. Este adágio aplica-se, sem reticências, ao almoço natalício do MUDA.

Não houve oportunidade na quadra mais adequada à solidariedade, à confraternização ou ao convívio familiar.

Movimento é antónimo de apático e o MUDA movimentando-se veio a realizar o seu almoço de Natal, no dia 16-01-2011.

A efeméride Natal, pelo que no passado representou e no presente continua a representar, não será disparate nenhum, ser considerada um epicentro de movimento.

E não serão os movimentos precursores de Liberdade?

Não congregou Jesus multidões sedentas liberdade e justiça?

Não revolucionou o Mundo?

Alcança-se do Blog “A MUDAnça é feita em cada dia pelo contributo de todos”.

Nessa tarde, em que o Sol, rompendo o denso e persistente nevoeiro de várias dias, pareceu quer associar-se ao acontecimento.

Foi tentado passar, sem ensaios nem convencionalismos, a ideia de MUDAr as três componentes que normalmente se compõem estes almoços, comida, discurso e palmas.

Pretendeu-se, com aquela tentativa, livrar-nos, por momentos das amarras da cadeira, do cheiro do vinho ou até da pressão que um desconhecido, sentado ao nosso lado ou á nossa frente, nos possa causar e, ao mesmo tempo criar-se oportunidades para o aparecimento de novos valores nas diversas áreas da arte. Essa foi a intenção.

João Maria foi por duas vezes interrompido, quando discursava, com entrega de dois postais ilustrados.

Não terá sido uma manifestação de arte?

Porque não havemos de seguir o exemplo?

Pessoas houve que cantaram, que falaram em ensaios, em acordeão. Ao meu fax chegaram versos. A ideia desabrochou.

Dar-lhe-emos continuidade?

O mais importante e para que haja o já falado contributo de todos é soltarmo-nos de nós. Deitar cá para fora o que pensamos, a nossa ideia sem receios de espécie alguma.

Acabar de vez com aquela palavra condicionante que nos inibe de falarmos na altura própria, composta apenas por duas letras “S e E”, e nos deixa a falar sozinhos, “se fosse hoje....se fosse agora.....se soubesse o que sei hoje”. Um hoje que foi ontem, que já não volta e, que nos pode conduzir ao remorso ou ao arrependimento, chorando as oportunidades perdidas.

Acreditem que o pensamento é a maior riqueza do ser humano, a nossa maior propriedade. Vamos usá-lo.

Para que o Concelho continue a caminhar na estrada da credibilidade, da justiça e da liberdade a MUDAnça deverá operar-se em todas as áreas.

E como este ano choveu muito, vamos “meter as botas á ribeira”, vamos todos ser os arautos da MUDAnça.

Bem hajam.

Hélder Salgado.

24-01-2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ALMOÇO CONVÍVIO DO MUDA


Muitos amigos do MUDA lamentaram a falta de oportunidade para um almoço de Natal do MUDA neste ano. Daí até à ideia de um "almoço de Reis" foi um passo. Os reis passaram mas a vontade de nos encontrarmos todos para almoçar, conviver e trocar ideias não.
Assim, convidamos todos os interessados a juntarem-se a nós no PRÓXIMO DOMINGO, DIA 16, NO RESTAURANTE "ZÉ DO ALTO", NO ALANDROAL, A PARTIR DAS 12H30.
Participa! A MUDAnça é feita em cada dia pelo contributo de todos!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tribunal diz que despesas com operações às cataratas feitas em Cuba foram "ilegais"


Público 11.01.2011 - 11:54 Por Idálio Revez, com José António Cerejo

Uma operação em clínicas nacionais custava cerca de 1.900 euros. A Câmara de Vila Real de Santo António pagou uma média de 2.900 euros por doente, incluindo viagem e alojamento.

As despesas efectuadas pela Câmara de Vila Real de Stº António com as operações às cataratas feitas em Cuba, por falta de resposta dos serviços de saúde nacionais aos idosos em risco de cegueira, são consideradas "ilegais" pelo Tribunal de Contas (TC). Uma auditoria efectuada às contas da autarquia detectou que foram gastos cerca de 640 mil euros com o tratamento dos doentes enviados para Cuba entre 2007 e 2009.

A contratação dos serviços médicos e de transporte necessários para viabilizar as cirurgias em Cuba não foi objecto de "concurso público ou concurso limitado por prévia qualificação", pelo que os pagamentos efectuados "são ilegais e susceptíveis de configurar eventual responsabilidade financeira sancionatória", com a aplicação das multas correspondentes.

Fazendo as contas, com base nos totais de despesa e no acordo entre as autoridades cubanas e o município, referidos pelo TC, verifica-se que terão sido tratados em Havana cerca de 220 doentes, com um custo médio para a câmara da ordem dos 2.900 euros - incluindo a cirurgia (1300 euros), mais viagens e internamento.

O presidente da Câmara de Alcoutim, Francisco Amaral (PSD) - pioneiro neste tipo de iniciativas das autarquias -, diz que pagou, em 1999, 75 operações aos olhos, numa clínica de Faro, "por menos de mil euros" cada uma. Por isso, diz, quando foi contactado para enviar doentes para Cuba, respondeu: "Não, muito obrigado". Amaral diz, porém, que a mediatização deste caso, feita pelo seu colega de Vila Real de Stº António, Luís Gomes, também do PSD, teve o "mérito de envergonhar o Governo".

Em 2008, o grupo HPP Saúde - proprietário das clínicas de Santa Maria, em Faro, e Hospital Privado S. Gonçalo, de Lagos - propôs a várias câmaras do Algarve e Baixo Alentejo a realização de operações às cataratas a mil euros por cada olho. As intervenções aos dois olhos, efectuadas em dias distintos, ficaria por 1.900 euros.

A presidente do Conselho de Administração do Hospital de Faro (HDF), Ana Paula Gonçalves, reconhece que há quatro anos esta unidade de saúde apresentava um défice na especialidade de Oftalmologia: "Só tínhamos um médico" e o tempo de espera para uma consulta era "bastante elevado". Por isso, após a polémica dos doentes enviados para Cuba, o hospital recebeu autorização do Governo para contratar especialistas, com a missão de acabar com as listas de espera. A situação, acrescenta, está agora "razoavelmente normalizada", com cinco oftalmologistas ao serviço.

David Barros Madeira dirigiu uma das duas equipas de especialistas exteriores, contratadas pelo HDF, para colmatar a falta de oftalmologistas. "Fizemos num ano 1.920 cirurgias". O preço pago à equipa por doente, afirma Ana Paula Gonçalves, oscilou entre os 400 e os 650 euros. Sobre os doentes tratados em Cuba, o médico, que observou alguns deles no pós-operatório, concluiu que a técnica utilizada em Havana está ultrapassada. "Não digo que eles tenham sido mal operados, mas a técnica usada é idêntica ao que se fazia em Portugal há 20 anos". Barros Madeira diz também que as operações aos dois olhos com um intervalo de tempo muito curto, como sucedia em Cuba, não é aconselhável: "Clinicamente, está errado. É grande o risco de infecção", afirmou, referindo que espera normalmente um mês entre cada cirurgia.

Autarca algarvio rejeita conclusões dos auditores do TC

"Tivémos uma atitude solidária com as pessoas. Demos uma pedrada no charco e ainda somos criticados", diz Luís Gomes, rejeitando as conclusões da auditoria. O autarca garante que foram tratadas em Cuba cerca de 300 pessoas do concelho, das quais um pouco mais de 200 foram operadas às cataratas e as restantes a problemas de Ortopedia e outros.

No caso das cataratas, afirma, tratou-se quase sempre de cirurgias aos dois olhos, com intervalos de cinco dias. Os vários acordos firmados com os cubanos, garante, contemplavam não só as cirurgias, como um check-up total, o tratamento das patologias identificadas e 12 dias de internamento. Cada doente, no caso das cataratas, ficou em cerca de 2.000 euros ao município, assegura, afirmando que o valor pago a Cuba era de 1300 por doente e a viagem uns 700 - o que está longe de bater certo com os números do TC. "Onde é que em Portugal, nessa altura, se conseguia fazer isso por 2.000 euros?", pergunta, reivindicando o facto de essas cirurgias terem baixado no Algarve para os actuais "600 a 1.000 euros por olho" nos privados, e ainda o facto de o Governo ter posto mais médicos nos hospitais. "Por isso deixámos de levar as pessoas a Cuba para tratar as catratas, mas continuamos a levá-las noutras áreas."Em 2007, frisa, dizendo que tem orçamentos desse ano, "os preços mais baixos nas clínicas eram de 1.500 a 1.750 euros por cada olho". Quanto à necessidade de concurso público, Luís Gomes diz que já respondeu ao TC que o entendimento do município é o de que ele não era necessário.

COMUNICADO DA AUTARQUIA

A Vice-Presidente da Câmara Municipal de Alandroal anunciou na Reunião de Câmara do passado dia 27 de Dezembro que, por questões profissionais que não pode neste momento contornar, a partir do próximo dia 1 de Janeiro de 2011 deixará de exercer as suas funções como vereadora a tempo inteiro, na Câmara Municipal de Alandroal.
Esta situação, embora fosse previsível a longo prazo, surgiu como inesperada neste momento. Depois de quase 30 anos de dedicação à saúde e à população do concelho de Alandroal, a nomeação da Dra. Fátima Ferreira como Chefe de Serviços da Carreira de Clínica Geral, para além de mérito próprio, deverá constituir também um orgulho para todos os Alandroalenses.
Acreditamos que desempenhará as suas novas funções com a dedicação, compromisso e espírito de entrega que sempre dedicou a esta Câmara Municipal desde o dia da sua tomada de posse, em 02 de Novembro de 2009 e fazemos votos das maiores felicidades e sucesso profissional neste novo desafio. Sabemos também que o concelho de Alandroal, e a Autarquia em particular, poderão continuar a contar com o seu apoio e dinamismo para o desenvolvimento de novos projectos nas áreas da Saúde e Acção Social.
Por mútuo acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Alandroal, João Grilo, e com o apoio incondicional do Movimento Unidade e Desenvolvimento do concelho de Alandroal (MUDA) que venceu as eleições autárquicas de 11 de Outubro de 2009, a Dr.ª Fátima Ferreira permanecerá na Câmara Municipal de Alandroal, em regime não presencial, por um período de aproximadamente 3 meses, de forma a concluir o trabalho de base que tem vindo a desenvolver ao longo de mais de um ano nas áreas da Saúde e Acção Social e permitir uma transição harmoniosa para o próximo responsável, conforme o compromisso eleitoral assumido com os munícipes do concelho de Alandroal.
Durante este período o Presidente da Câmara acumula os restantes pelouros que estavam a cargo da Senhora Vice-Presidente (Habitação, Educação e Ciência, Formação Profissional, Transportes Escolares e Municipais, Feiras e Mercados, Canil e Serviços Veterinários) situação apenas possível pelo curto espaço de tempo envolvido e pelos motivos expostos.