Quero deixar aqui expresso o meu agradecimento a todos os que nos acompanharam no primeiro encontro do MUDA.
Pela presença, pelo apoio, pela disponibilidade e pela coragem que tal representa.
Sim, pela coragem, porque para muitos não está a ser fácil dar a cara por este Movimento. Tenho plena confiança nas pessoas que vamos envolvendo e nas suas capacidades para nos ajudarem a mudar o Concelho. Têm provas dadas, são pessoas respeitadas e com elas virão muitos outros com igual perfil.
Se dúvidas houvesse sobre o que digo, a prova é que muitos deles estão ainda hoje a ser “convidados” para integrar as listas do poder instalado.
Tal facto seria para mim fonte de orgulho. Disputar o envolvimento dos “mais válidos” faz parte das regras da democracia. O problema está nos meios utilizados para o fazer.
Lamento que tal interesse se expresse na forma de aliciamento com oferta de emprego para o próprio, para a mulher, para o irmão, etc. Quantos empregos mais pode a Autarquia suportar? 50? 100?...ou terá que haver despedimentos para dar lugar às novas promessas? Na forma de uma «benesse» no desbloquear de um problema nos serviços da Autarquia. Por quem terá sido criado e mantido esse problema?
E quando tudo isto falha vem a pressão, o assédio, a ameaça – velada, por terceiros.
A seu tempo iremos dando conta de casos concretos à medida que os envolvidos o permitam. Eles serão o espelho que mostra o lado mais negro de quem se agarra ao poder com tudo o que tem, tirando partido das vulnerabilidades de quem vive num concelho com poucas alternativas. E quem insiste em mantê-lo assim enquanto apregoa o contrário?
Estranho que o vencedor de duas eleições consecutivas com duas maiorias absolutas tenha necessidade de aliciar deste modo os envolvidos num movimento independente “com pouca expressão”. Se tudo vai tão bem na sua gestão, os “candidatos válidos” deviam fazer fila à sua porta! Mas não é isso que está a acontecer.
Este comportamento envergonha a democracia e não dignifica quem foi eleito democraticamente pelo povo e é o seu legítimo representante. De igual modo, não abona a favor de quem pretende que este povo renove a confiança que já depositou em si por duas ocasiões. Como se pode confiar em quem se esquece todos os dias do interesse público e tenta de forma ostensiva trocar empregos por votos?
Toda esta lógica encerra um grande risco. Será que se compra mesmo um voto? Talvez se compre uma cara para estampar numa lista. Talvez se compre um forçado agitar de bandeira. Talvez se compre uma presença num jantar ou uma vénia ao passar. Acredito que ainda não se compra por dinheiro nenhum o respeito, a admiração e a confiança.
Vamos lutar contra este estado de coisas acreditando que é possível mudar.
Em último recurso, restará ainda aos alandroalenses um pequeno momento de pura democracia, apenas uns breves segundos, quando se encontrarem a sós consigo próprios frente ao boletim de voto. Nesse momento não se deve nada a ninguém, nesse momento não está ninguém a espreitar por cima do ombro. O que cada um fizer nesse momento pode MUDAr tudo!
Garanto-vos que a minha maior alegria é não ter nada para prometer a ninguém e ainda assim ver como as pessoas me telefonam ou me abordam na rua manifestando a sua vontade de integrar as listas do Movimento.
E é assim que vamos continuar a crescer. Não poderia ser de outra maneira.
João Grilo
Pela presença, pelo apoio, pela disponibilidade e pela coragem que tal representa.
Sim, pela coragem, porque para muitos não está a ser fácil dar a cara por este Movimento. Tenho plena confiança nas pessoas que vamos envolvendo e nas suas capacidades para nos ajudarem a mudar o Concelho. Têm provas dadas, são pessoas respeitadas e com elas virão muitos outros com igual perfil.
Se dúvidas houvesse sobre o que digo, a prova é que muitos deles estão ainda hoje a ser “convidados” para integrar as listas do poder instalado.
Tal facto seria para mim fonte de orgulho. Disputar o envolvimento dos “mais válidos” faz parte das regras da democracia. O problema está nos meios utilizados para o fazer.
Lamento que tal interesse se expresse na forma de aliciamento com oferta de emprego para o próprio, para a mulher, para o irmão, etc. Quantos empregos mais pode a Autarquia suportar? 50? 100?...ou terá que haver despedimentos para dar lugar às novas promessas? Na forma de uma «benesse» no desbloquear de um problema nos serviços da Autarquia. Por quem terá sido criado e mantido esse problema?
E quando tudo isto falha vem a pressão, o assédio, a ameaça – velada, por terceiros.
A seu tempo iremos dando conta de casos concretos à medida que os envolvidos o permitam. Eles serão o espelho que mostra o lado mais negro de quem se agarra ao poder com tudo o que tem, tirando partido das vulnerabilidades de quem vive num concelho com poucas alternativas. E quem insiste em mantê-lo assim enquanto apregoa o contrário?
Estranho que o vencedor de duas eleições consecutivas com duas maiorias absolutas tenha necessidade de aliciar deste modo os envolvidos num movimento independente “com pouca expressão”. Se tudo vai tão bem na sua gestão, os “candidatos válidos” deviam fazer fila à sua porta! Mas não é isso que está a acontecer.
Este comportamento envergonha a democracia e não dignifica quem foi eleito democraticamente pelo povo e é o seu legítimo representante. De igual modo, não abona a favor de quem pretende que este povo renove a confiança que já depositou em si por duas ocasiões. Como se pode confiar em quem se esquece todos os dias do interesse público e tenta de forma ostensiva trocar empregos por votos?
Toda esta lógica encerra um grande risco. Será que se compra mesmo um voto? Talvez se compre uma cara para estampar numa lista. Talvez se compre um forçado agitar de bandeira. Talvez se compre uma presença num jantar ou uma vénia ao passar. Acredito que ainda não se compra por dinheiro nenhum o respeito, a admiração e a confiança.
Vamos lutar contra este estado de coisas acreditando que é possível mudar.
Em último recurso, restará ainda aos alandroalenses um pequeno momento de pura democracia, apenas uns breves segundos, quando se encontrarem a sós consigo próprios frente ao boletim de voto. Nesse momento não se deve nada a ninguém, nesse momento não está ninguém a espreitar por cima do ombro. O que cada um fizer nesse momento pode MUDAr tudo!
Garanto-vos que a minha maior alegria é não ter nada para prometer a ninguém e ainda assim ver como as pessoas me telefonam ou me abordam na rua manifestando a sua vontade de integrar as listas do Movimento.
E é assim que vamos continuar a crescer. Não poderia ser de outra maneira.
João Grilo
11 comentários:
É com este discurso, com esta maneira de estar e pensar que eu me identifico. Um pensamento sensato, vinda de uma pessoa sensata. Os meus parabens !!
Parabéns, João Grilo. Daqui do outro lado do Atlântico parabenizo ao amigo pela coragem, pelo exemplo a ser seguido, pelas armas democráticas que vem usando - a palavra que explica e que não amedronta; a palavra que expressa respeito; a palavra que mostra o erro e aponta alternativas para um futuro melhor. O diálogo como fonte legítima para o exercício democrático das divergências e do apaziguamento. O Alandroal merece. O povo alandroalense merece MUDAR.
Sucesso e vida longa ao MUDA Alandroal.!!!
Iliane Maria.
Felicito o Movimento pela energia que tem e que aos poucos vai contagiando. É de grande audácia, nestes tempos, ter vontade de trabalhar por um Alandroal melhor.
Se o MUDA não MUDAr, quem MUDArá aquilo que o MUDA quer MUDAr?
É tempo de ser diferente e com certeza a diferença faz todo o sentido neste concelho.
Portanto, mãos-à-obra; como dizia o outro: "A hora é de luta".
Bem haja.
Trevor 12
Subscrevo inteiramente!
Maneira de ser e estar simples, transparente, inteligente, sensata e frontal.
o senhor presidente da camara tenta comprar toda a gente não se deixem comprar vamos nmudar o nosso conselho...vamos em frente ate as eleições... ele fez a maior vergonha de todos canselar as estadias na quinta dias e sonho ele e a vergonha de todos nos....vota M.U.D.A
É com grande orgulho que verifico que começa a existir pluralidade de ideias e uma alternativa.
Uma alternativa que leve as pessoas ao voto, porque tudo o resto são cantigas já bem conhecidas. Do vira o disco e toca o mesmo. Do bota abaixo. Da promessa que disso não passa!
Apenas quero deixar três notas muito breves.
A primeira é que este movimento deve elucidar as pessoas sobre o que até aqui foi prometido e não cumprido. O que até aqui temos perdido pelas politicas adoptadas.
A segunda é que de facto existe medo. Eu próprio não dou a cara. Mas uma coisa mudou já. É que da parte dos outros partidos, nomeadamente do PS que será o que poderá competir directamente com este movimento também ninguém dá a cara. Porque será? Mas, o feed-back que tenho recolhido é que existe de facto uma viragem e uma predisposição para a mudança. Mas, atenção Sr. Grilo, que seja para melhor ainda que tenha que doer a muita gente.
A terceira nota e última é apenas um reavivar de memórias e um apelo à utilização da inteligência. Considero que os Alandroalenses, de montante a jusante são inteligentes, na sua maioria coerentes e alguns até corajosos.
Isto para vos dizer o seguinte:
O concelho nos últimos oito anos perdeu gente que se pisgou em busca de emprego.
Não gerou riqueza alguma que se visse.
Não criou infra-estruturas que pudessem promover seriamente o desenvolvimento (não me venham com a do Forum que só serve para comprar apartamentos no algarve).
Perdeu ainda mais algum interesse que o concelho pudesse ter para o turismo, não acompanhou o momento!
E isto pelas mais variadas razões, desde as ausências demoradas do Sr. Presidente Dr. Nabais, à grande (in)competência dos seus imediatos (leia-se gabinete de apoio ao presidente) que quando não põem o pé na poça fazem asneira ou contam histórias muito divertidas mas que em nada contribuem para o bem estar deste concelho. Enfim...
Hã!, outra coisa, nunca se esqueçam disto. O sr. reisinho (leia-se presidenteseco) antes de ganhar prometeu que iria trabalhar com os jovens do alandroal. Já agora onde é que eles estão? Trabalha sim é com gente de fora, engenheiros, economistas, palhocos, etc... e claro o pobre do Chagas que tem papel duplo, mas muito importante. Come por detrás e pela frente. Ou seja, tem um pobre ordenado mas é um finance manager do BCP e vende os factorings, entre eles o do Rosinha, à nossa Câmara.
Enfim, vejam bem o que aqui vai!
É um emaranhado de jogadas para os bolsos desta gente.
É isto que tem que mudar, menos para os bolsos deles e mais para o concelho.
E já agora é verdade o que se conta do Jeremias?
Gostaria muito de deixar aqui os parabéns a todos os que fazem parte deste movimento e em especial ao Prof Grilo. Pela coragem, pelo empenho, pelo carácter digno e honesto. Pela vontade de fazer diferente e melhor. Não é todos os dias que alguém consegue avançar e ir para além do queixume do costume. Acredito que poderá alcançar aquilo que pretende não só pelas suas capacidades pessoais mas também porque as pessoas do nosso concelho realmente atingiram o limite e percebem que a alternativa apresentada tem uma estrutura forte e princípios éticos que inspiram confiança.
Acredito que daqui por uns meses o estarei a felicitar por esta MUDAnça!!!
Olá a todos
Foi com alegria e satisfação que soube que iria encabeçar uma lista de independentes para as eleições autárquicas no Alandroal.
Considero mais do que nunca que nos dias que correm as pessoas valem pelo seu carácter, pela maneira e pela forma simples de estar na vida e de lidar com os outros, pelo profissionalismo e sobretudo pela sua independência.
Não é fácil lutar contra o poder instituído. Não é fácil “dar a cara” e assumir publicamente que não estamos de acordo. E acima de tudo, não é fácil ter a coragem de tentar mudar seja o que for.
Há muito que se fala da crise de valores com que a nossa sociedade hoje em dia se depara. Mais do que nunca urge a necessidade de sermos parte activa num “sistema” que não é perfeito mas é o melhor que temos.
Tal como disse e bem, no exercício do nosso direito e do nosso dever de votar no sistema democrático em que vivemos ainda não é preciso termos medo porque “Nesse momento não se deve nada a ninguém, nesse momento não está ninguém a espreitar por cima do ombro.”
A pouco e pouco são cada vez mais as listas de pessoas independentes que, não querendo estar conotadas a nenhum partido político, querem rodear-se de pessoas válidas, dinâmicas, trabalhadoras, empreendedoras, com vontade de trabalhar e acima de tudo LIVRES.
Desejo-lhe aqui publicamente os meus sinceros parabéns e os meus votos para que, com a verdade e sem promessas consiga MUDAr a forma como as pessoas hoje em dia encaram os políticos e a política.
Não voto no Alandroal mas se votasse seria com certeza para MUDAr.
Ana Rita Alves
A realidade é que muita gente não dá a cara, mas está com o movimento MUDA.
Pessoas de bom carácter, sentimentais e conscenciosos.
Também eu não a dou, mas queria e tinha tanto prazer em fazer parte dessa lista, paciencia, o melhor tenho reservado para o dia das eleições.
Aí sim, eu mandoooooooooooooooo.
... A minha mulher, a minha amante, o meu carro, a minha autarquia ... Este, o dono da "coisa", figura diáfana flutua entre uma Fátima Felgueiras pura, brilhante e inacessível, um Valentim Loureiro futebolístico e um Avelino Ferreira Torres cpaz de todos os actos ilícitos! Se já estão sensibilizados para o exercício votante, lembro que longe estão de cumprirem esse requisito exigível de saber quem vai tratar e como da "coisa" pública!
O tempo silencia a verdade? talvez, mas não estarão já fartos de dizer a tudo que sim?
Daqui deste ângulo entendido como ponto de vista,compreende-se melhor os vínculos do procedimento mental com a contextualidade,uma intencionalidade processual dirigida a outra coisa e não tanto ao transitivo, ao significante.
Evidentemente que o discurso(palrado) do moço João José,permite leituras transparentes, ainda que o mesmo não o queira,a tentação para a mentira sobrepõe-se, à verdade, e surge nesta sua confusão mental,as singularidades palrantes: -é o ter que dizer qualquer coisa sob pena de não ter dito nada!Assim, uma certa ideia do que é dito(palrado)e a execução, como confirmação do pensamento resulta nisso mesmo na "coisa" que é também:- nada!
O processo abstractizante seria interessante, lúdico até, se não se tratasse de esbanjar o erário em projectos megalómanos e inadequados à realidade!Resulta então a confusão de sempre entre progresso e desenvolvimento.Ainda não entendeu a diferença,entre fins e meios, suponho que nunca o conseguirá!Mas que transformou este concelho num triste laboratório da experiência, disso não restam dúvidas.
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